Entretenimento e Cultura

Mãe batiza filho de "Metanfetamina É Demais" para testar nome no cartório

Kirsten Drysdale testou o próprio filho dando origem ao nome “Methamphetamine Rules” em referência à droga sintética popularizada pela série “Breaking Bad”

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/ABC/Kirsten Drysdale

A jornalista australiana Kirsten Drysdale, de 38 anos de idade, decidiu realizar um experimento para testar se existe algum nome que não possa ser registrado para uma criança. 

Para isso, ela optou por testar com o próprio filho, dando origem ao nome "Methamphetamine Rules" (Metanfetamina Manda ou Metanfetamina é Demais, em tradução mais literal), em referência à droga sintética popularizada pela série "Breaking Bad".

De acordo com o Extra, Kirsten faz parte da equipe do programa WTFAQ, da rede de TV ABC, cujo objetivo é responder a perguntas curiosas do público. 

No episódio em que conta o nascimento e registro do bebê, ela explica que na Austrália existem leis que proíbem nomes obscenos e ofensivos. 

Se o Registro de Nascimentos, Óbitos e Casamentos não aceitar o nome escolhido pelos pais e estes não apresentarem uma alternativa, os funcionários do registro escolhem um nome para o recém-nascido. Kirsten queria testar esse sistema.

“Nós pensamos: qual é o nome mais absurdo que podemos imaginar e que definitivamente não será aceito?”, disse Kirsten ao site “news.com.au”.

"Metanfetamina É Demais foi o nome que pensamos que seria rejeitado e, assim, descobriremos o nome que o registrador iria escolher”, explicou.

No entanto, o sistema aceitou, e agora, o “Bebê Metanfetamina” existe.

Foto: Reprodução/ABC/Kirsten Drysdale

“Não sei como isso escapou. Não tenho certeza se alguém estava sobrecarregado ou se (o processo) foi automatizado. Ou, possivelmente, talvez, eles pensaram que Metanfetamina fosse um nome grego. Eles realmente não nos deram uma resposta clara”, revelou Kirsten.

Após o ocorrido, um porta-voz do departamento governamental admitiu que foi “um raro descuido” e que o nome real e “normal” do bebê será aprovado em breve.

“A grande maioria dos pais não escolhe um nome para o seu bebé recém-nascido que seja obsceno, ofensivo ou contrário ao interesse público”, disse o comunicado. 

O porta-voz também informou que eles “fortaleceram” o seu sistema para evitar que algo como este “evento altamente incomum” aconteça no futuro.

Foto: Reprodução/ABC/Kirsten Drysdale

As regras para registro de nomes são diferentes em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, não existe uma legislação específica que proíba nomes "anormais". 

Por isso, foi possível que Elon Musk, por exemplo, batizasse o filho de “X Æ A-XII” — seria “X Æ A-12”, mas a lei da Califórnia não permite nomes com números em sua composição.

Já no Brasil, a Lei de Registros Públicos (n.º 6.015, de 1975) garante a liberdade dos pais na escolha do nome da criança, desde que não seja suscetível de expor o portador ao ridículo. Nesse caso, o bom senso dos pais e do registrador é fundamental para a aprovação do nome.

Segundo o Extra, a principal diferença em relação à Austrália é que, no país dos cangurus, o requerimento para registro de nome é feito online, após a saída da maternidade, como demonstrado no programa de Kirsten. 

Porém, no Brasil, o registro é feito presencialmente com o registrador, frequentemente no cartório da própria maternidade, permitindo que o responsável saiba instantaneamente se o nome foi aceito ou rejeitado.

LIVE NPC

Foto: Reprodução/TikTok/Montagem FV

Bizarro!

Já pensou em passar horas na frente das câmeras repetindo gestos e sons em troca de presentes e dinheiro?

Ou ser a pessoa que financia e engaja esse conteúdo?

Pode parecer assustador, mas essa tendência se espalhou rapidamente no TikTok nas últimas semanas. As "lives NPC" estão movimentando milhares de dólares diariamente.

Nos games, a sigla NPC se refere a Personagem Não Jogável, um elemento que desempenha um papel de figurante na história ou tem interações muito limitadas.

De acordo com o Metrópoles, a ideia é imitar os comportamentos limitados desses personagens por horas, retribuindo a presentes virtuais — rosas, chocolate, pirulito, milho, entre outros — até que a exposição monetize o suficiente.

A Fobes afirma que a febre começou em julho, época em que a tiktoker canadense PinkyDoll começou a publicar vídeos nos quais interpreta personagens e reage aos presentes e recompensas de seus seguidores durante as transmissões ao vivo.

Um dos vídeos mais populares, intitulado "Ice Cream So Good", publicado em 20 de julho, já acumulou mais de 100 milhões de visualizações. Nele, PinkyDoll recebe sorvetes virtuais como presentes e reage com a frase que dá nome ao vídeo.

Segundo a Forbes, as transmissões ao vivo se tornaram uma fonte de renda para muitos influenciadores, chegando a render a alguns cerca de R$ 50 mil por dia.

Em uma entrevista ao The New York Times, a pioneira norte-americana compartilhou que faturou 4 mil dólares em uma única live, o que equivale a R$ 15 mil na cotação atual.

Naturalmente, o sucesso da influencer chamou a atenção.

Motivados a garantir uma renda extra, os tiktokers brasileiros também aderiram à tendência e multiplicaram a quantidade de vídeos desse tipo na plataforma coreana.

Um dos adeptos foi Júnior Caldeirão, que fez questão de divulgar o valor que ganhou em uma única live e como o sistema de recompensas funciona.

“Cada moedinha enviada pelos internautas se converte em diamante para o criador e vale 0,01 centavos de dólar. Só que o TikTok fica com metade disso. Então, líquido, cada um vale 0,005 de dólar. É preciso multiplicar o número de diamantes por esse valor”, explicou em um vídeo, mostrando o resultado do cálculo: US$ 383 em uma hora, valor que convertido ao real dá R$ quase 1900.

“Na live passada eu fiz 41 mil diamantes, nessa live de ontem foram 76 mil. Isso aqui eu me ‘lascava’ o mês todo para ganhar, dessa vez fiz em uma hora”, comemorou.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA: Live NPC: veja o que é vídeo viral do TikTok que paga R$ 50 mil por dia

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