Entretenimento e Cultura

O que? Vídeo: juíza recebe lap dance em sala de tribunal: "Dia do Amor"

Vídeo mostra a juíza sentada em uma cadeira com um dançarino executando uma dança sensual sobre ela. A dança fazia parte do 'Dia do Amor e da Amizade'

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/X

Uma juíza causou polêmica ao ser filmada recebendo um lap dance (performance de dança sensual) em uma sala de tribunal em Cúcuta, na Colômbia. O episódio foi testemunhado por várias pessoas, incluindo funcionários do Palácio de Justiça.

Vivian Polanía afirmou que o evento ocorreu fora do seu horário de trabalho. 

Um vídeo que mostra a juíza sentada em uma cadeira com um dançarino executando uma dança sensual sobre ela se tornou viral esta semana. Nas imagens, o dançarino é visto oferecendo um waffle com formato fálico para Vivian.

"Fomos convidados para uma festa do Dia do Amor e da Amizade (celebrado em 16 de setembro), que foi chamada de festa colorida. Cada tribunal deveria participar de forma animada. Não acho que seja um vídeo sexualmente explícito, estávamos apenas animados", explicou a magistrada, que negou se tratar de um stripper, mas de um funcionário da loja de waffles eróticos.

"Estão contando muitas mentiras, porque o rapaz nunca se despiu, não era stripper e chegou de avental. Estávamos entre adultos, eu não organizei o evento, eu não sabia", explicou Vivian à W Radio, acrescentando que não houve recursos públicos envolvidos.

Foto: Reprodução/X

De acordo com o Extra, o episódio incomodou os pares de Vivian. A Comissão Nacional de Disciplina Judicial decidiu investigar o caso.

"Nós, em trabalho conjunto com a Direção Regional de Administração Judicial de Cúcuta, consideramos necessário estabelecer diretrizes a serem observadas pelos funcionários no que diz respeito ao uso eficaz dos espaços públicos", afirmou um porta-voz do Conselho de Juízes do Norte de Santander e Arauca.

"Os juízes estão sujeitos ao escrutínio público e as pessoas, ao verem isso, interpretam que o que está sendo afetado é a dignidade da justiça, que é o que se vê no vídeo", acrescentou Cristian Lean.

Em novembro do ano passado, a juíza foi temporariamente afastada de suas funções por um período de três meses, após compartilhar fotos em redes sociais nas quais ela aparecia seminua em sua residência.

Foto: Reprodução/X

Vivian recorreu com sucesso contra a decisão da Comissão Nacional de Disciplina Judicial, que havia anteriormente considerado que as imagens não eram "apropriadas" para uma magistrada.

MASTURBAÇÃO COLETIVA

Um caso chocante ocorreu durante um jogo de vôlei feminino da Copa Calomed 2023, sediada em São Carlos, no interior de São Paulo, quando um grupo de estudantes foi filmado envolvido em uma "masturbação coletiva".

Embora o torneio tenha ocorrido entre 28 de abril e 1º de maio, as imagens só vieram a público nesta segunda-feira (18) e viralizaram nas redes sociais.

Foto: Reprodução/R7/Flipar

Nos vídeos, é possível observar diversos homens percorrendo uma quadra poliesportiva com suas calças abaixadas e os órgãos genitais nas mãos.

Em outro vídeo, os alunos da Unisa aparecem na arquibancada de uma quadra masturbando-se juntos em uma partida contra a Universidade São Camilo.

Após a viralização dos vídeos, a atlética do curso de medicina da Unisa se posicionou nas redes sociais sobre o caso e afirmou que as imagens "não são contemporâneas e não representam os princípios e valores" pregados pela organização.

De acordo com o R7, a atlética também diz que não tolera nem compactua com nenhum ato de abuso, nem discriminatório.

O QUE DIZ A LEI?

O Ministério das Mulheres repudiou a atitude dos estudantes afirmando que o ato deve ser “combatido com o rigor da lei”, a Universidade também anunciou que os alunos identificados no vídeo foram expulsos do curso.

De acordo com a advogada e consultora jurídica, Lorrana Gomes, o crime é tipificado pelo código penal e pode levar à prisão.

“Esse é um crime previsto na legislação e deve ser investigado realmente como rigor da lei, atitudes que conforme determina a lei são criminosas e devem ser tratadas como tal”.

Foto: Reprodução/R7/Flipar

“No artigo 233 do Código Penal Brasileiro afirma que praticar atos obscenos em público ou aberto e exposto ao público é crime punido com pena de três meses a um ano, ou multa”, afirma Lorrana Gomes, do escritório LGomesAdvogados.

De acordo com o Pós PhD em neurociências, Fabiano de Abreu Agrela, o narcisismo pode ser a principal causa de atitudes como esta.

“Isso é uma atitude narcísica, pela falta de coerência e prevenção, não pensar nas consequências que isso poderia trazer e de maneira lógica, assim como a estupidez e falta de empatia. São características típicas de um narcisista”.

“Pessoas narcisistas têm o córtex pré-frontal, região que regula as emoções e a lógica, o córtex cingulado anterior, região relacionada ao processamento das emoções, o córtex temporal médio, relacionado a autoimagem inflada e necessidade de chamar a atenção, assim como a amígdala e o hipotálamo, anormais”, afirma Agrela.

MENSALIDADE

Estudantes de medicina da Unisa (Universidade Santo Amaro) pagam cerca de R$ 10.800 de mensalidade, a mais alta da instituição, fora os gastos com material de estudos e moradia, para os que não são de São Paulo.

A concorrência é de dez candidatos por vaga.

Entre os ex-alunos notáveis estão o cardiologista Roberto Kalil Filho, médico do presidente Lula, o epidemiologista Chin An Lin, coordenador do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), e o médico Marco Aurélio Cunha, ex-vereador da capital paulista e ex-dirigente do São Paulo.

Foto: Reprodução/R7/Flipar

Até o momento, seis estudantes do curso foram expulsos por praticarem masturbação coletiva durante o torneio universitário de vôlei feminino em abril.

Segundo o R7, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a ligar de Nova York, onde participou da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), para o ministro da Educação, Camilo Santana, preocupado com a repercussão do caso.

A universidade, que foi fundada em 1968 e é tradicional entre as particulares, entregou informações ao procurador-geral de Justiça Mário Sarrubbo e segue identificando outros estudantes envolvidos no episódio.

Em comunicado, a Unisa reforçou que os atos são "gravíssimas ocorrências" e que "passou a tomar medidas cabíveis, continua a identificar participantes dos atos execráveis e voltou a aplicar a resolução máxima prevista em seu regimento, que é a de expulsão".

LEIA A MATÉRIA COMPLETA: Caso do vídeo de alunos de medicina: o que diz a lei sobre masturbação

Pontos moeda