Kajuru sugere usar dinheiro público em processo de Luciana Gimenez após polêmica com Fontenelle
Luciana Gimenez moveu processo contra o senador Jorge Kajuru após entrevista que ele deu a Antonia Fontenelle em que chama a apresentadora até de "mulher de programa". O político pediu para parcelar multa e propôs emenda parlamentar em acordo
Condenado a prestar serviços comunitários e pagar multa por um processo movido por Luciana Gimenez por calúnia, injúria e difamação, o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), segundo informações do Globo, agora, tenta uma manobra com dinheiro público do governo federal via emenda parlamentar para se safar de parte da pena determinada pela Justiça de Brasília sobre o caso.
A sugestão inusitada do senador teria sido feita em compensação para ficar de fora de fatia do que ele teria que pagar na forma de prestação de serviços comunitários.
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Multado pela decisão do processo, Kajuru também alegou não ter condições de pagar R$ 30 mil a uma associação de proteção às mulheres. Ele, então, solicitou o parcelamento judicial da dívida. Com isso, pediu para pagar prestações de R$ 1,5 mil.
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Gimenez ajuizou uma denúncia contra o senador depois de uma entrevista que ele deu à apresentadora Antonia Fontenelle no ano passado. Durante o bate-papo, Kajuru chamou a mãe do filho de Mick Jagger de "desqualificada" e "mulher de programa".
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Entre outras acusações, o político ainda acusou a apresentadora do Superpop de ter sido contratada para se relacionar com Mick Jagger e disse que Gimenez "virou o que virou" por causa de "30 segundos com o cantor".
GIMENEZ, ACORDO E PAGAMENTOS
Ainda de acordo com informações divulgadas pelo O Globo, os advogados de Luciana, Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, sugeriram ao senador uma transação penal (tipo de acordo que, mediante condições, evita a aplicação de penas mais severas por agressões verbais).
Entre o que a defesa da apresentadora pediu, estão: um pedido formal de desculpas por parte de Kajuru que deve ser divulgado no mesmo canal em que as ofensas foram proferidas; pagamento de R$ 30 mil à Associação Agentes da Cidadania; e 80h de serviços comunitários em uma entidade voltada ao atendimento de mulheres que vivem na prostituição, estão em vulnerabilidade ou foram vítimas de violência.
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Ao se posicionar sobre os pedidos, o senador, então, teria concordado em pedir desculpas para Gimenez e pediu para parcelar os R$ 30 mil em 20 vezes. (R$ 1,5 mil por parcela). Para justificar, ele alegou que mesmo com o salário bruto de R$ 33,7 mil ele possui muitas despesas por empréstimos, dívidas trabalhistas e gastos com saúde.
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Ainda segundo o jornal impresso, sobre a prestação de serviços comunitários, o senador sugeriu o uso de dinheiro público.
DINHEIRO DO GOVERNO PARA PAGAR DÍVIDA
“Como senador da República, o querelado estaria disposto a indicar uma quantia a ser definida pelo juízo como emenda parlamentar impositiva para ser destinada à implementação de políticas públicas dos direitos humanos das mulheres em situação de prostituição, de violência ou vulnerabilidade”, diz o documento, protocolado na Justiça de Brasília nesta segunda-feira (17).
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