Bolsonaro diz que Lei Rouanet valoriza cultura: "Buscamos atender os humildes"
Em entrevista a Leo Dias, presidente candidato à reeleição à Presidência pelo PL ressaltou mudanças que fez no texto da lei que beneficia artistas, cantores e cultura no Brasil
Ao contrário do que muita gente pensa, não acabaram as benesses provocadas pelos aportes de dinheiro que o governo federal concede a artistas por meio da Lei Rouanet. Em recente entrevista ao colunista Leo Dias, Jair Bolsonaro (PL) ainda disse que a ferramente valoriza a cultura e dá oportunidade a artistas pouco conhecidos.
Durante o bate-papo com o jornalista, o candidato à reeleição para a Presidência da República ressaltou que as mudanças que fez na lei ainda servem para democratizar o acesso dos artistas ao texto.
"É uma peneira isso aqui, quase como um futebol surgir pessoas tão fantásticas (sic.). A colaboração que nós damos para a cultura é a própria Lei Rouanet, que botamos um teto de R$ 500 mil, buscamos atender os mais humildes e não os figurões do passado", disse o presidente, em vídeo.
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LEI ROUANET AGORA
Para quem não lembra, a Coluna Pedro Permuy, que não é boba nem nada, relembra: no início deste ano, o candidato à reeleição fez algumas mudanças na lei que é, reconhecidamente, uma das maiores conquistas do setor artístico brasileiro.
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O limite para pagamento com recursos da lei passou a ser de R$ 3 mil por apresentação para artistas ou modelos solo. Para músicos, o teto é de R$ 3,5 mil. Para maestros, o valor sobe para R$ 15 mil.
Antes, o valor podia chegar a R$ 45 mil.
Os ajustes de Bolsonaro ainda limitaram o valor máximo de captação de recurso em R$ 500 mil. Para projetos específicos, como desfiles festivos, exposições de arte e festivais, o teto vai para R$ 4 milhões. Para concertos sinfônicos, datas comemorativas nacionais, eventos de inclusão de deficientes e museus e memórias o teto é outro: de R$ 6 milhões.
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Antes, o limite era o dobro.
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