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Luto: dançarina do É o Tchan morre aos 47 anos de infarto fulminante

A morte da dançarina que se destacou no É o Tchan acaba de ser confirmada aos 47 anos

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um dos grupos mais famosos que já tivemos no Brasil, o É o Tchan surgiu em Salvador, no começo dos anos 80, com o nome de Gera Samba. Com o tempo, os shows pela capital baiana tornaram-se mais frequentes e logo o grupo se tornaria um dos maiores fenômenos de mídia já vistos no país. 

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Pelo É o Tchan, se passaram grandes nomes que até hoje fazem muito sucesso. Inclusive, o grupo ainda existe, contudo, atualmente com uma formação totalmente diferente do seu início. 

Assim, uma notícia confirmada no último final de semana acabou pegando muita gente de surpresa, ao ser confirmada a morte de uma dançarina que brilhou no É o Tchan, aos 47 anos após sofrer infarto fulminante.

De acordo com informações da revista Quem, morreu Graciane Azevedo, que disputou o posto de morena do É o Tchan!, sendo finalista com Scheila Carvalho, Viviane Araújo e Rosiane Pinheiro em 1997. A famosa brilhou no concurso do grupo musical, e desde então, era lembrada por esse momento icônico da sua vida.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Além disso, ao perder o concurso, Graciane seguiu investindo na dança, mas no ramo da educação. Assim, ela se tornou empresária e abriu uma escola de dança, que já possui 25 anos de funcionamento. Ela deixa um filho, Manuel Azevedo. 

COMUNICADO DE LUTO

Conforme o comunicado divulgado nas redes sociais da ex-dançarina, ela teve um infarto no último sábado (18) e não resistiu.

“Com enorme pesar, informamos o falecimento de nossa querida Graciane Azevedo. Ela infartou essa manhã e, infelizmente, não resistiu. Em breve, daremos mais informações sobre o sepultamento. Nesse momento de dor, pedimos um pouco de paciência para que possamos resolver como daremos seguimento ao seu legado”, diz o post. 

Dessa forma, em conversa com a Quem, Rosiane lamentou a morte da colega: “Lembro dela dançando no programa do Faustão. Muito triste! Ela era uma pessoa incrível”. Nas redes sociais, a ex-Gang do Samba declarou: “Meu Deus! Que tristeza! Uma mulher guerreira, de fé e com muita alegria! Todo meu sentimento à família, que Deus conforte o coração de vocês”.

O QUE PODE CAUSAR UM INFARTO FULMINANTE?

Foto: Divulgação

O infarto fulminante é uma emergência médica crítica que ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é interrompido de forma súbita, levando a um dano extenso e irreversível ao músculo cardíaco. Este tipo de infarto é caracterizado por sua rapidez e gravidade, podendo resultar em morte em questão de minutos, se não tratado imediatamente. Para compreender melhor essa condição, é essencial abordar suas causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e, principalmente, as medidas de prevenção.

O que é o Infarto Fulminante?

Um infarto fulminante, também conhecido como infarto agudo do miocárdio, acontece quando uma artéria coronária, que fornece sangue ao coração, fica obstruída por um coágulo sanguíneo ou por placas de gordura (aterosclerose). Essa obstrução impede que o oxigênio chegue ao músculo cardíaco, causando morte celular em áreas afetadas.

Os infartos podem ser classificados em diferentes tipos, sendo o fulminante o mais severo. O termo "fulminante" indica a rapidez com que a condição se desenvolve, com o paciente apresentando sintomas agudos e intensos.

Sintomas de um Infarto fulminante

Os sintomas de um infarto fulminante podem variar, mas os mais comuns incluem:

Dor no peito: descrita frequentemente como uma sensação de pressão, aperto ou dor intensa. Pode irradiar para o braço esquerdo, costas, pescoço, mandíbula ou estômago.

Falta de ar: pode ocorrer com ou sem dor no peito, frequentemente acompanhada de ansiedade.

Sudorese excessiva: suar profusamente sem causa aparente.

Náusea e vômito: sensação de enjoo, que pode levar ao vômito.

Tontura ou desmaios: sensação de fraqueza, que pode resultar em desmaios.

Esses sintomas podem surgir de repente e sem aviso prévio. É vital que, ao sentir um ou mais desses sinais, a pessoa busque atendimento médico imediato.

Diagnóstico

O diagnóstico de um infarto fulminante é feito com base em uma combinação de avaliação clínica, histórico médico e testes laboratoriais. Os médicos geralmente realizam os seguintes exames:

Eletrocardiograma (ECG): permite avaliar a atividade elétrica do coração e identificar anormalidades.

Exames de sangue: marcadores cardíacos, como troponina, ajudam a detectar danos ao coração.

Imagens do coração: exames como ecocardiograma ou angiografia podem ser realizados para avaliar o fluxo sanguíneo e identificar obstruções.

Tratamento

O tratamento para um infarto fulminante deve ser iniciado rapidamente para minimizar danos ao coração. As opções incluem:

Medicações: anticoagulantes e antiplaquetários para dissolver coágulos e prevenir novos.

Intervenções: angioplastia coronária (colocação de stent) e, em casos mais severos, cirurgia de revascularização miocárdica.

Cuidados intensivos: monitoramento em unidade de terapia intensiva (UTI) para manejo de complicações.

Prevenção

A prevenção do infarto fulminante é uma questão de saúde pública e envolve mudanças no estilo de vida e o manejo de condições médicas. Algumas medidas que podem ser adotadas incluem:

Alimentação saudável: 

Adotar uma dieta equilibrada, rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras, enquanto se evita o consumo excessivo de gorduras saturadas, açúcares e sódio.

Exercício físico regular: 

Praticar atividades físicas de forma consistente ajuda a manter um peso saudável, melhora a saúde cardiovascular e reduz o risco de doenças relacionadas.

Controle do estresse: 

Técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, yoga ou exercícios de respiração, podem ser benéficas.

Abandonar o tabagismo: 

O fumo é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Parar de fumar pode reduzir significativamente o risco de infarto.

Manutenção de peso saudável: 

O sobrepeso e a obesidade aumentam o risco de diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. Um peso saudável deve ser mantido através de dieta e exercícios.

Monitoramento de condições de saúde: 

O controle de doenças como hipertensão, diabetes e colesterol elevado é crucial. Consultas regulares ao médico e a adesão a tratamentos prescritos são essenciais.

Limitar o consumo de álcool: 

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode elevar a pressão arterial e contribuir para doenças cardíacas.

Atenção a sinais de alerta: 

Conhecer os sintomas de um infarto e agir rapidamente ao percebê-los pode salvar vidas.