Professora da Ufes é eleita para a Academia Espírito-santense de Letras
Adriana Campos é a mais nova imortal e tomará posse no prazo de 180 dias
A professora e pesquisadora do Departamento de História da Ufes, Adriana Campos, é a nova imortal da Academia Espírito-santense de Letras (AEL).
A autora foi eleita para a cadeira 5 da instituição, antes ocupada pelo acadêmico Samuel Duarte, que morreu em abril deste ano.
A reunião que elegeu a professora foi realizada nesta segunda-feira, 14, na sede da AEL, também conhecida como Casa Kosciuszko Barbosa Leão, localizada no Centro de Vitória.
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Segundo o estatuto da Academia, Adriana Campos tomará posse no prazo de 180 dias.
“Este é um momento de imensa importância, não apenas para mim, mas para todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para minha trajetória literária. A literatura, em sua essência, é um espaço de encontros, de diálogos e de construção coletiva. É nesse espírito de colaboração que me coloco à disposição da Academia, para contribuir da melhor maneira possível para o desenvolvimento das letras capixabas e para o fortalecimento do nosso patrimônio cultural”, afirmou Adriana.
Ela destacou que a missão de uma Academia de Letras vai muito além da salvaguarda do legado de grandes autores e pensadores.
“Também tem a tarefa de estimular novas vozes, novas narrativas, e de ser um espaço inclusivo onde todas as formas de expressão cultural possam encontrar eco. Minha intenção é honrar esta missão e participar ativamente das discussões e ações que possam levar adiante essa visão”, disse.
A Academia Espírito-santense de Letras, "há 103 anos, preserva e promove a cultura, a literatura e a arte no nosso estado."
Perfil
Nascida em Cachoeiro de Itapemirim, Adriana Campos é licenciada e doutora em História. Pesquisadora dos escritores do século XIX, possui trabalhos publicados sobre os patronos da AEL, Marcelino Pinto Ribeiro Duarte, José Marcelino Pereira de Vasconcelos e Carlos Xavier Paes Barreto.
Dentre os livros de sua autoria, destacam-se Da África ao Brasil; Risos, rebeldia e política; O Espírito Santo no Oitocentos; Juízes de Paz; e 160 anos de História. A Biblioteca Pública do Espírito Santo.