Sorvete caseiro simples sem açúcar e sem lactose: veja receita que não engorda
Com essas três opções de sorvetes naturais, é possível curtir os dias quentes de forma saudável e deliciosa
Com as intensas ondas de calor, é comum que receitas fáceis e naturais sejam procuradas com mais frequência, principalmente sucos, sorvetes e saladas. Além da falta de apetite ser mais presente em épocas quentes, a procura por lanches rápidos também aumenta.
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Diante disso, a Dika da Naka, famosa por mostrar receitas práticas, ensinou uma receita de sorvete natural para os dias de calor. Confira como fazer:
Receitas de sorvete natural de frutas
1. Sorvete de banana com baunilha
Simples, saboroso e com um toque de sofisticação, o sorvete de banana com baunilha é uma excelente escolha para quem busca uma opção saudável e leve.
Ingredientes:
• 2 xícaras (chá) de bananas picadas e congeladas;
• 1 colher (chá) de essência de baunilha.
Modo de preparo:
Em um processador ou liquidificador, coloque as bananas congeladas e a essência de baunilha. Bata bem até obter uma consistência cremosa e homogênea. Transfira o creme para um pote, tampe e leve ao freezer até firmar.
2. Sorvete de morango
O morango, uma das frutas mais queridas no Brasil, é a estrela desta receita que combina doçura e refrescância em uma única colherada.
Ingredientes:
• 1 e ½ xícaras (chá) de bananas picadas e congeladas;
• 1 xícara (chá) de morangos picados e congelados.
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Modo de preparo:
Coloque as bananas e os morangos congelados no processador ou liquidificador. Bata bem até formar uma mistura homogênea e cremosa. Transfira o creme para um recipiente com tampa e leve ao freezer.
3. Sorvete de chocolate
Para os amantes de chocolate, este sorvete combina o irresistível sabor do cacau com a cremosidade da banana, resultando em uma sobremesa que agrada a todos os paladares.
Ingredientes:
• 2 xícaras (chá) de bananas picadas e congeladas;
• 3 colheres (sopa) de chocolate em pó (preferencialmente sem açúcar);
• 50g de chocolate meio amargo derretido.
Modo de preparo:
Bata as bananas congeladas e o chocolate em pó no processador até obter uma textura cremosa. Derreta o chocolate meio amargo em banho-maria ou no micro-ondas (de 30 em 30 segundos, mexendo sempre). Adicione o chocolate derretido à mistura e bata mais um pouco até que tudo esteja bem incorporado. Transfira para um pote, tampe e leve ao freezer até o sorvete ficar firme.
Com essas três opções de sorvetes naturais, é possível curtir os dias quentes de verão de forma saudável e deliciosa. Além de serem fáceis de fazer, essas receitas não utilizam açúcar refinado, conservantes ou corantes, oferecendo o melhor das frutas em sua forma mais pura.
SAIBA OS QUAIS HÁBITOS ADOTAR (E EVITAR) PARA REDUZIR O RISCO DEMÊNCIA
Gabriela Cupani, da Agência Einstein
Controlar certos fatores de risco pode reduzir a possibilidade de desenvolver demência quase pela metade. É o que aponta uma atualização do Lancet Comission on Dementia, publicada no último dia 10 de agosto no periódico The Lancet.
O documento reúne as últimas evidências sobre o tema e lista os 14 fatores mais importantes para um envelhecimento saudável.
Também acrescenta duas novas condições envolvidas na perda cognitiva: o comprometimento da visão e altas taxas de LDL (conhecido como colesterol ruim), que não eram citadas no artigo anterior, publicado em 2020.
As recomendações vão ao encontro do que a ciência já conhece.
“Sabemos que 45% dos fatores de risco para demência podem ser prevenidos”, diz a geriatra Thais Ioshimoto, do Hospital Israelita Albert Einstein. São hábitos e cuidados que devem ser implementados desde a infância e que, ao longo da vida, ajudam a formar a chamada reserva física e cognitiva capaz de reduzir danos vasculares e neurológicos.
Segundo o artigo, a prevenção da perda cognitiva começa ainda na infância, com acesso à educação. Uma das explicações é que esse estímulo está associado a maior eficiência ou menor declínio no funcionamento das redes neurais. Mas é possível manter o cérebro estimulado a vida toda.
“Um bom estímulo cognitivo envolve aprender coisas novas. Não adianta ficar fazendo as mesmas palavras cruzadas, pois o cérebro já se acostumou e não há formação de novas conexões neurais. É preciso aprender algo novo, como uma nova língua, um novo esporte, um novo jogo, tocar um novo instrumento musical”, orienta Ioshimoto.
“Também é importantíssimo ter um propósito para a vida, como ver os netos crescerem, ser independente, realizar um sonho etc. Isso mantém o cérebro jovem e ativo.”
Também é preciso adotar bons hábitos, incluindo uma dieta saudável, fazer atividade física, não fumar e reduzir o consumo de álcool.
“Fatores conhecidos para prevenção de doenças cardiovasculares também servem para a preservação da memória”, avisa a médica. Sabe-se que condições que aumentam o risco cardiovascular, incluindo doenças crônicas como diabetes, colesterol alto, hipertensão e obesidade, estão associadas a danos nas artérias do cérebro e derrames.
Por fim, é preciso cuidar também da saúde dos olhos e dos ouvidos. A perda auditiva foi associada a um aumento do risco de demência pois, além de privar de estímulos cognitivos, pode acabar levando ao isolamento social e à depressão, dois conhecidos fatores de risco para demência.
Já a perda visual pode ser decorrente de doenças como o diabetes. Daí a necessidade de cuidados ao longo da vida para prevenir esses comprometimentos, como check-ups periódicos, procurar afastar as causas desses problemas e fazer o tratamento adequado, inclusive com uso de dispositivos auditivos, se for o caso.
Nos mais velhos, é essencial evitar o isolamento social, incentivando atividades em comunidade, por exemplo.
Os estudos mostram que todos esses fatores têm efeito protetor mesmo em portadores de genes associados à maior incidência de Alzheimer e em quem já tem alguma perda de memória.
“Claro que quanto mais cedo começarmos, maior será o benefício”, diz a geriatra. “Mas nunca é tarde para começar.”
O novo documento também lembra o impacto a longo prazo dos traumas na cabeça e enfatiza o uso de capacetes e equipamentos de proteção ao pedalar ou praticar esportes de contato. As últimas pesquisas sobre o prejuízo da exposição à poluição também ganharam destaque, com recomendações sobre a importância de maior contato com a natureza.
Demência e o envelhecimento populacional
Estima-se que 57 milhões de pessoas vivam com demência em todo o mundo. Esse número deve chegar a 153 milhões em 2050, em grande parte devido ao envelhecimento populacional.
De acordo com os especialistas, há potencial para reduzir esses números, mas isso envolve mudanças tanto do ponto de vista individual quanto de políticas públicas.
“É preciso mudar os hábitos de vida e isso nunca é fácil. As pessoas erram ao querer fazer todas as mudanças ao mesmo tempo e não conseguir sustentá-las no longo prazo. Por isso, recomendo começar com uma pequena mudança no seu dia a dia, pois isso vai levar a novas mudanças”, orienta Thais Ioshimoto.
“Quando você muda uma pequena coisa e isso traz bem-estar, você se motiva para mudar mais coisas.”
Do ponto de vista de políticas públicas, é preciso investir em boa educação desde a infância. Estudos mostram que pessoas com maiores níveis educacionais têm menor risco de demência, provavelmente pelo maior estímulo cognitivo, e o próprio documento do Lancet cita alguns desses trabalhos.
“Outras ações importantes seriam a conscientização da população sobre esses fatores de risco, criar facilitadores para uma vida saudável como maior acesso a alimentos saudáveis, incentivo à atividade física em todas as idades, centros de convivência para idosos, acesso aos serviços de prevenção de doenças, campanhas para cessação do tabagismo, entre outras”, sugere a médica.