Médico cria ONG e constrói biblioteca para 200 crianças em Vila Velha
Local serve alimentação e oferece, agora, estrutura de estudos e oficinas de graça a jovens e adolescentes da região de Terra Vermelha
O médico Diego Dalcamini Cabral já fez cerca de seis missões na Faixa de Gaza, no Oriente Médio, e em vários países da África. Se inspirou em um ex-executivo de uma multinacional que montou mais de 3 mil bibliotecas na Ásia e decidiu começar a empreitada de ajudar quem precisa com um espaço colaborativo em Terra Vermelha, em Vila Velha. Recém-inaugurado, o local consegue atender 200 crianças que moram na região.
O espaço conta com distribuição de alimentos, que já acontecia, e agora ganhou ambiente de leitura e estudos. O doutor ainda vai implantar centro de pintura, música e expandir o atendimento a mais jovens e adolescentes.
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“Uma moradora da região já ajudou com ideias, um outro morador, que já faz ações lá há 30 anos, me ajudou com o desenvolvimento do centro de estudos com a biblioteca e agora criamos a ONG, mesmo, que é o Instituto Fome de Leitura”, adianta, em entrevista à Coluna Pedro Permuy.
E continua: “Cheguei lá (na atual biblioteca) e tinha um espaço vazio, mas totalmente sem estrutura interna. Chovia dentro, para ter ideia. Aí refizemos o local, construímos uma laje, colocamos telhado e estou finalizando uma parte elétrica. A marcenaria também está totalmente pronta e só esperando para ser instalada. Todos os ambientes, agora, também receberão uma pintura artística e alguns outros móveis fora os embutidos”.
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Ao todo, o médico já investiu cerca de R$ 50 mil com as reformas e melhorias.
“Tenho nota de entrada e saída de tudo para mostrar que estamos com um trabalho sério e importante. E o que buscamos agora é ajuda financeira mesmo. Ou quem quiser também pode ajudar com trabalho, mão de obra, serviço, comida, materiais… Que são coisas que sempre vão precisar também”, avalia.
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A nova biblioteca, que fica em Normília da Cunha, em Terra Vermelha, já atende cerca de 200 crianças, que já contavam com apoio para doação de alimentos e agora têm essa outra estrutura de educação. “As crianças jantam, almoçam, têm toda uma programação”, diz.
E finaliza: “É muito gratificante. Quando fica pronto, a gente vê que gerações vão passar por lá e vão ficar com esse legado”.
