Já entre as tops do País, principalmente, em educação, saúde e turismo (com prêmios!), a capital do Espírito Santo ficou atrás só de Florianópolis; entenda ranking

Vitória tem 2º melhor IDH das capitais do Brasil; "Resultado reflete qualidade de vida", diz Pazolini (Foto: PMV/Divulgação)
Foto: PMV/Divulgação

Fechar 2024 com investimentos que somam mais de R$ 2 bilhões já dá louros ao prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) – e não é de hoje. É que a novidade é que a Capital foi eleita a que tem o maior IDH do Brasil entre as demais capitais do País, de acordo com o ranking recém-feito em que o município capixaba perdeu só para a outra ilha da mesma categoria: Florianópolis, em Santa Catarina.

“Importante destacar que estamos muito próximos ao primeiro lugar, centésimos nos separaram, e temos certeza de que ano que vem estaremos em primeiro lugar. Porque temos investido muito em novas políticas públicas, avanços na área social e econômica, integração com iniciativas privadas, criamos um ecossistema produtivo que interage muito com o poder público e temos uma indústria 4.0 linkada à administração municipal”, fala em primeira mão Pazolini à Coluna Pedro Permuy.

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Também a este colunista, que não é bobo nem nada, o chefe do Executivo municipal já havia detalhado que pretende construir um novo centro de eventos na cidade, além de estar em vias de colocar para funcionar um sistema de abrigo infantil em modelo inédito no Brasil e com a arrecadação voltada para investimentos em inovação e tecnologia.

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“Recebemos com muita felicidade essa notícia (do IDH). É um resultado muito expressivo que reflete a qualidade de vida na nossa Capital, principalmente no que espelha os investimentos que temos feito em saúde, educação, mobilidade urbana, quanto à renda média… Enfim, que medem a qualidade de vida no dia a dia da nossa cidade”, lista.

E continua: “Também desenvolvemos muito o turismo na nossa cidade, ainda nos preocupando com a sustentabilidade dos nossos processos e essa notícia só nos dá mais incentivo para melhorarmos em todos esses aspectos para termos o maior IDH do Brasil para comprovar nosso serviço público de qualidade que transforma a vida das pessoas”.

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Vitória tem 2º melhor IDH das capitais do Brasil; "Resultado reflete qualidade de vida", diz Pazolini (Foto: PMV/Divulgação)
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Além de figurar em segunda posição entre as capitais, Vitória é também a quinta maior cidade no ranking do IDH por município (no geral).

Com uma pontuação absoluta de 0,845, a Capital é considerada ainda a segunda melhor para se viver no Brasil, de acordo com a ONU, e a 9ª melhor cidade para se envelhecer, de acordo com estudo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

Em tempo: o cálculo do índice do IDH leva em conta renda e qualidade de vida com base em critérios específicos econômicos; a educação e os índices de alfabetização e nível de escolaridade da cidade; e saúde e o acesso aos equipamentos correlatos, bem como estoque de medicamento, vacinas e tratamentos disponíveis e cumpridos pelo município.

AS VITÓRIAS DE PAZOLINI

De dois anos para cá, Vitória tem sido protagonista absoluta em vários prêmios e selos que reconhecem determinadas áreas da administração pública em cidades do Brasil todo.

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O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Foto: PMV/Divulgação)Nesse meio tempo, a capital do Espírito Santo levou a melhor em ocupação hoteleira (foi eleita a capital com maior ocupação em 2021 pela consultoria CoHotel); foi a 1ª colocada pela IstoÉ em Desenvolvimento Humano entre cidades de grande porte no ranking As Melhores Cidades do Brasil 2022; foi a cidade capixaba que mais criou novos postos de trabalho no acumulado de 12 meses até outubro de 2022, segundo o Ministério da Economia; é a capital brasileira com maior valorização imobiliária de 2022, segundo o FipeZap; foi a primeira colocada no IAN, da Findes, no ranking estadual do Indicador de Ambiente de Negócios 2022; é o único município do Estado com nota A no Mapa do Turismo 2022, do Ministério do Turismo; é a 7ª cidade mais inteligente do Brasil, segundo o Connected Smart Cities 2022, cuja premiação aconteceu nos salões do Copacabana Palace; venceu o Prêmio Educado Nota 10 da Fundação Victor Civita em 2023; ocupou o 2º lugar na lista das cidades mais inovadoras da América Latina, no Open Startups 2023; e por aí vai.

Vitória tem 2º melhor IDH das capitais do Brasil; "Resultado reflete qualidade de vida", diz Pazolini (Foto: PMV/Divulgação)
Foto: PMV/Divulgação

AOS INVESTIMENTOS!

O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), reorganizou parte do acervo histórico e cultural da prefeitura logo que assumiu o primeiro mandato como chefe do Executivo municipal, em 2020. Entre um depósito e outro, redescobriu obras de arte, alguns arquivos, mobília e tapeçaria centenários materializados em itens que remontam aos anos dourados da Ilha – hoje, em grande parte, todos estão expostos funcionalmente pelo gabinete que o abriga na função eletiva. Não que tenha sido algo extraordinário para quem se propõe a assumir a função de gerir um município ou que essa ação influenciaria em algum aspecto dele próprio como gestor, mas que o resgate gatilhou um detalhe importante, isso, sim: a memória capixaba.

Relembrar a forma (no sentido substantivo literal da palavra) que fez Vitória ser hoje a cidade top of the list do Brasil em inovação, saúde, esporte, cultura e com o fisco em dia reviveu os potenciais que, no passado, compuseram uma verdadeira revolução industrial no município. Depois dessa arrumação entre almoxarifados e galpões, com tudo no lugar em que deveria mesmo estar, o cenário é bastante parecido – só que na versão 5G.

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Entre um quadro redescoberto e outro, por exemplo, um dos títulos (todos, diga-se de passagem, são de artistas capixabas e brasileiros bastante renomados) ganhou espaço vip no Salão Nobre do gabinete: trata-se de um óleo sobre tela que retrata vista panorâmica da Capital datada para lá de 1700 e antigamente.

E, ali, Pazolini recebeu a Coluna Pedro Permuy para uma entrevista exclusiva em novembro de 2023.

Os moradores de Vitória se reconectaram com a cidade em vários aspectos e vemos isso hoje nas ações que fazemos para valorizar as culturas superlocais, dos bairros às comunidades. Vitória, por si só, virou um exemplo para o Brasil a começar pela campanha de vacinação com organização inédita que fizemos no município logo que as vacinas contra a covid-19 chegaram ao Estado”, exemplifica.

Esta etapa da vida profissional do prefeito já diz muito sobre as mudanças que ele fez quando assumiu a gestão máxima da cidade. Antes de tudo, Pazolini se destacou delegado titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Depois, acumulou bagagem – e presença política, é claro – como deputado estadual, na Assembleia do Espírito Santo (Ales).

Sem dar um pio sobre a possibilidade de se candidatar à reeleição – ou não – na próxima corrida às urnas, o marido da promotora do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) Paula Pazolini e pai da Lorena garante: no fim deste seu mandato, que vai até dezembro de 2024, a Capital deverá ter chegado à cifra de R$ 2 bilhões investidos.

Em primeira mão para este colunista, que não é bobo nem nada, ele ainda adianta que está nos planos para os próximos meses construir um centro cultural e esportivo (em formato de galpão, próximo ao Sambão, até, para servir de apoio para as escolas de samba e coletivos culturais) ainda, também em primeira mão, à beira de inaugurar um abrigo para moradores de rua em formato inédito no Brasil que, além de dar casa, vai prover cursos profissionalizantes gratuitos via Senac, apoio de medicina da família, assistência social e tudo.

Durante o bate-papo, Pazolini também detalhou a reforma cultural que fez nos ativos de setor de entretenimento, a consolidação da Capital como point para mega eventos e shows e fez balanço de como foi o 2023 para o município.

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