Entrevistado por famosos e personalidades brasileiras, o ator e diretor detalha experiências, dores e sonhos em livro-memória

Selton Mello sobre namoros: "Me achava muito feio" (Foto: Maurício Nahas)
Foto: Maurício Nahas

Selton Mello celebra quatro décadas de carreira com o lançamento da biografia Eu Me Lembro cercado por memórias da família, dos amigos e da sua arte. A trajetória é narrada em primeira pessoa, em resposta a uma série de perguntas feitas por um time de 40 estrelas da TV, teatro, cinema e literatura, como Fernanda Montenegro, Lázaro Ramos, Zuenir Ventura, Marjorie Estiano, Jeferson Tenório e Fábio Assunção. Lançamento da Jambô Editora, o livro conta com três cadernos de fotografias que retratam momentos distintos da vida do ator e somam mais de 70 fotos – um bônus à experiência de leitura.

Ao longo dos capítulos, Selton descortina os principais personagens que interpretou, dublou e dirigiu, revela bastidores de gravações, as técnicas usadas para compor seus trabalhos e detalha experiências inesquecíveis, como dirigir o ator Paulo José já debilitado pelo Parkinson no filme O Palhaço.

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As perguntas dos convidados abrem caminho para a intimidade que ele não costuma compartilhar publicamente.

Exemplo disso são as passagens sobre a relação do ator com a mãe, Selva, acometida pelo Alzheimer, e a comunicação mais espiritual mantida pelos dois desde o agravamento da doença.

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“Eu perdi a minha referência mais importante. Desde então, o meu exercício foi continuar fazendo para ela, mesmo sabendo que ela não vai ver. Ela está aqui e não está. Então agora a minha mãe está dentro de mim”, confidenciou.

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Com texto sensível e poético, Selton dá voz aos desafios encarados ainda no começo da carreira, como quando enfrentou o ostracismo após um sucesso meteórico e duvidou do próprio talento. Fala, também, sobre como cada um dos entrevistadores para o livro marcou sua trajetória.

A biografia diverte, ensina e comove. E os questionamentos de grandes personalidades brasileiras ajudam a abrir a caixa de memórias.

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De perguntas como “O que te inspira na vida?” – Camila Pitanga; “Por que nunca se casou?” – Pedro Bial; “Com que tipo de ator você gosta de contracenar?” – Wagner Moura; “Atuar, dirigir e escrever. Você tinha esse sonho desde pequeno?” – Larissa Manoela; e “Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou na carreira até hoje?” – Zezé Motta. Daqui, nascem respostas emocionantes, engraçadas e surpreendentes.

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Sobre os namoros, inclusive, ressaltou: “Namorei pouco (na adolescência). Tive aquelas paixonites pelas meninas lindas da escola, mas nem falava nada com elas, elas nem reparavam em mim, eu me sentia muito inadequado. Não tinha traquejo. Zero confiança, achava que não tinha nenhum sex appeal, me achava muito ruim, me achava muito equivocado, muito feio, todo errado”.

Eu Me Lembro se resume em uma conversa engraçada, tocante e muito humana sobre a trajetória do criador de personagens icônicos como o Chicó, de O Auto da Compadecida, Leléu, de Lisbela e o Prisioneiro, João Estrela, de Meu nome não é Johnny e Benjamin, de O Palhaço, entre tantos outros seres encantadores tocados por seu talento. Com este livro-memória, Selton compartilha vivências, sonhos e sentimentos, imortalizando um legado impressionante na televisão, no cinema, no teatro e na vida.

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