Atual campeã do carnaval do Espírito Santo vai manter uso das penas naturais só em destaques da escola de samba

A MUG vai serpentinar o Sambão do Povo neste Carnaval de Vitória 2024 quase sem penas naturais em um movimento que quer tornar o desfile da escola de samba de Vila Vila 100% sustentável. Já a partir deste ano, ao menos 90% do uso de plumas desse tipo será reduzido.

À Coluna Pedro Permuy, o presidente da MUG, Robertinho, adianta: “A substituição das penas naturais é uma das prerrogativas do Planejamento Estratégico da MUG, elaborado em 2010, por ser uma necessidade ecologicamente correta e economicamente viável”.

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As penas naturais nos trajes vão ficar, a rigor, apenas nos destaques no sambódromo capixaba.

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A tendência já vinha sendo adotada em escolas de samba do Rio e de São Paulo há alguns anos não só – mas também – pelo dinheiro, é claro, como ainda pela ideia de se poupar o incentivo à produção e venda desse tipo de material, de origem animal.

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Só para se ter ideia, como este colunista já noticiou, as indumentárias mais luxuosas de um desfile passam fácil dos R$ 100 mil (por baixo!) só por causa de penas de faisão e outras plumas mais raras (as albinas – brancas – são das mais caras quase sempre).

Em 2019, um deputado chegou a apresentar proposta sobre a regulação desse tipo de adereço para a folia na Câmara, mas o texto não andou.

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