Projeto completo inclui pesquisa de campo, capacitação para alunos inscritos e aulas práticas de produção de notícia
Um projeto coordenado por lideranças do Espírito Santo e o professor David Nemer, da Universidade da Virgínia, dos Estados Unidos, começou no fim do mês passado nos bairros que compõem o Território do Bem, em Vitória. Com a jornalista Mirella Bravo, inaugurou-se o CalangoLab, laboratório de tecnologia social de comunicação comunitária que já teve aula inaugural e ainda contemplou pesquisa de campo sobre impactos e influências das fake news.
A parte prática ainda exercitará as novas habilidades que os alunos do projeto forem desenvolvendo pelo Calango Notícias, jornal comunitário da mesma região, que terá workshops práticos para produção de matérias jornalísticas cotidianas.
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Na primeira ação, alunos que são moradores da região foram treinados para a pesquisa de campo, que consistiu na aplicação de um questionário para melhor compreensão do que é desinformação e o que ela ocasiona.
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Como a Coluna Pedro Permuy, que não é boba nem nada, descobriu, é a universidade americana, inclusive, que liberou o aporte para custear todo o processo.
“O objetivo da pesquisa é compreender as formas de consumo de notícia no território, o que vai iluminar a segunda ação de formação de comunicadores populares. O combate às fake news é uma luta permanente”, complementa David.
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Os temas e os processos identificados na pesquisa vão ajudar no combate às desinformações no dia a dia do território.
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A coordenadora do Calango Notícias, Geisiane Teixeira, destaca que o jornal é reconhecido pelos moradores como um veículo importante, especialmente para cobrir assuntos locais. Agora, ele ganha ainda mais destaque na vida de quem mora na região ao promover as ações que vão formar os moradores para participar de forma qualificada da produção efetiva de notícias. “Queremos que os moradores se apropriem da produção dos conteúdos, seguindo critérios jornalísticos, para garantir que os fatos sejam registrados sem opinião, sem perder o controle da escolha dos assuntos a serem narrados a partir do olhar local”, pontua.
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Para Mirella, que é especialista em Comunicação Comunitária, as oficinas de formação democratizar o acesso ao real formato de construção de notícias e, com isso, aumentam o radar crítico dos moradores quanto ao consumo de informações. “A formação é a maneira mais transformadora de combate à desinformação”, conclui.
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