Hoje com dois filhos e morando nos Estados Unidos, Gizele Silveira, de 38 anos de idade, desabafa sobre abusos de ex-maridos e confidencia ainda beber da fama que a tornou 1º meme do Espírito Santo na internet: a de fã número um de Madonna. Veja a entrevista completa em vídeo

"A Madonna é minha mãe", diz Madonninha Capixaba (Foto: Arquivo pessoal) — Foto: Arquivo pessoal

Para quem não lembra, a Madonninha Capixaba correu para que o Pedro, do “Me dá meu chip”, andasse (dois ícones da internet). Isso porque Gizele Silveira, hoje com 38 anos de idade, fez fama e virou 1º meme viral do Espírito Santo ainda nos idos dos anos 2000. É que performando clássicos da Rainha do Pop traduzidos para o português literal, como “Vamos fazer um feriado” (de “Holiday“) e “Sou uma garota materialista” (de “Material Girl“), ela caiu na graça dos internautas do Brasil todo e chegou a ir para a Europa em turnê de apresentações – um reflexo das dificuldades que ela passava na época, ainda moradora de Caratoíra, comunidade em Vitória.

“Eu não falava inglês, não saberia cantar (as originais). Passei por muita coisa na infância, não sei se todas as memórias são boas. Mas todas me fizeram ser a mulher que sou hoje, que, como Madonna, é mãe solo, que se impõe e exige respeito na sociedade”, confidencia a showgirl em entrevista exclusiva à Coluna Pedro Permuy, que não é boba nem nada. Há alguns anos Gizele mora na Flórida, em Orlando, nos Estados Unidos, e agora está em vias de formar em direito.

Fã das maiores de Madonna, já foi a dois shows da turnê que fará história nas areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste sábado (4) ainda nos Estados Unidos. Em um deles, chegou a receber tchauzinho da cantora e da produção que estava no palco. Mãe de Angelinna Marie (os dois “n” são em homenagem à artista), de 11 anos de idade, e Adam, de 4, ela fez questão de levar a herdeira ao espetáculo. “Acho que ela se conectou de alguma forma também. Ela sabe o que ela (Madonna) representa para mim, sou muito fã”, relata.

“A Madonna é minha mãe. (Se ela me conhecesse), me adotaria” – Gizele Silveira, a Madonninha Capixaba

Apesar de não ter nascido no Estado (Gizele é mineira), cresceu boa parte da infância na Capital, dividindo os CEPs entre outras cidades da Grande Vitória. Com mãe que mora em Vila Velha até hoje, ela não voltou ao Brasil desde 2014, quando esteve no País pela última vez. “A Madonninha Capixaba, o nome, realmente é por eu ser um pouco capixaba. Mas sou mineira de nascença, mas fui para o Espírito Santo bem novinha, com 1 ano de idade”, completa.

Desabafando sobre abusos que diz ter sofrido nos dois casamentos frustrados que teve, ela se prepara para assistir à diva pela televisão em uma watch party vip no prédio em que mora, com a comunidade brasileira com a que vivencia.

“Ela (Madonna) também foi abusada, sofreu muito preconceito, como eu sofri e sofro, e nós duas lutamos por igualdade e equidade. Queremos ter o respeito que nos damos na sociedade e eu, por exemplo, vou exigir isso com o meu trabalho. Os homens aqui, por exemplo, te tratam, tratam uma mulher, pela profissão que ela tem. É diferente ser dançarina e ser advogada. Então estou batalhando por isso, para ter uma vida confortável em todos os sentidos”, pondera.

E conclui: “Hoje tenho um apreço especial também por Anitta e vou amar muito se ela (Anitta) cantasse com Madonna no show. E é Madonna, né? Todo mundo que tiver a oportunidade, por favor, vá ao show. É uma experiência, podemos nunca mais ter essa chance… O que eu gostaria é que todo mundo tivesse essa oportunidade”.