Fellipe Villas foi eliminado do reality da Record nesta sexta (12) 

A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) prendeu o soldado da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) Fellipe Villas, eliminado de A Grande Conquista, na tarde desta sexta-feira (12), por deserção (abandono) de praça após pedido de prisão preventiva deferido na Justiça. Como a Coluna Pedro Permuy, que não é boba nem nada, noticiou em primeira mão, o agente chegou a solicitar autorização para participar do reality da Record, mas recebeu uma negativa da corporação e, mesmo assim, decidiu se arriscar tirando férias e, posteriormente, apresentando laudo psiquiátrico. A emissora, então, decidiu retirar o bonitão da Mansão por infringir regras militares.

Processo que ainda corre na Vara de Auditoria Militar de Vitória ao que a este colunista teve acesso já data desde o último dia 26 de junho com decisão favorável à prisão de Fellipe, que, na data, permanecia confinado. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça.

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No documento, o Ministério Público Militar pontua: “Após análise dos autos, este órgão ministerial toma ciência do Termo de Deserção e, na forma do artigo 457 do CPPM, aguarda a captura ou apresentação voluntária do desertor Fellipe Pedrosa Leal Villas para demais providências”.

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Em outro trecho, o processo ainda destrincha: “Vê-se dos autos que foi indeferida a participação do militar em programa de televisão da Record e após o referido período de férias publicado fora apresentado pelo advogado laudo psiquiátrico abarcando noventa dias de afastamento”.

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Em outras palavras, Fellipe tirou 30 dias de férias remuneradas e, após, seu representante legal apresentou um laudo médico em que constaria a necessidade de afastamento das atividades profissionais por três meses, logo depois do período de descanso. Para isso, ele teria que ter se apresentado pessoalmente para avaliação, mas não compareceu na data agendada.

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A decisão judicial foi clara e traz no fim: “Do exposto, decreto a prisão preventiva do soldado Fellipe Pedrosa Leal Villas com fulcro nos artigos 254 e 255 do CPPM”.

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O QUE DIZ A PMES

Em nota, a corporação se manifestou.“Boa noite

A Polícia Militar esclarece que o o militar solicitou autorização da PMES para participar do programa de televisão da TV Record, denominado “A Grande Conquista”. Por ter menos de 10 (dez) anos de serviço, não houve amparo legal para que tivesse a dispensa concedida pela administração pública.

Mesmo assim o militar ingressou no programa de televisão, que estreou em 22/04/2024. Vale destacar que na data de estreia do programa, o militar estava em seu período de férias regulamentares, iniciado em 15/04/2024, e deveria ter retornado ao serviço em 15/05/2024.

No prazo final das férias foi apresentado a administração da Polícia Militar um laudo psiquiátrico do militar, o dispensando por 90 (noventa) dias, a partir de 15/04/2024.

Após completado 30 dias de afastamento, como determina a legislação de saúde, o militar foi convocado para avaliação da sua condição mental, pela Junta Militar de Saúde (JMS), todavia não compareceu.

Em razão da falta injustificada, o Soldado FELLIPE PEDROSA LEAL VILLAS, encontrava-se em estado flagrancial do crime de deserção, previsto no Art. 187, do Código Penal Militar.

Assim, conforme previsão legal, houve a medida de suspensão do pagamento, sendo que o referente ao mês de junho não foi recebido pelo militar, embora as informações contidas no Portal da Transparência, pois são inseridas pelo fato de ter sido gerado o contracheque, contudo foi solicitado ao banco o bloqueio do pagamento, sendo assim o valor foi devolvido ao Estado.

No momento essas são as informações disponíveis acerca do fato. Caso haja novidade que possa ser divulgada, enviaremos atualização”.

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