Opinião da Coluna Pedro Permuy: em uma ode à memória do que não queremos viver mais – a ditadura no Brasil -, a atriz de 59 anos, filha de ator capixaba, está em verdadeira turnê mundial sendo aclamada por “Ainda Estou Aqui” e já medalhada Melhor Atriz pelo Globo de Ouro. Mas ela precisa (repare: PRECISA) disso para brilhar?
Dias depois da estreia de “Ainda Estou Aqui” nos cinemas, a conversa entre duas senhoras da sociedade capixaba em um point da Praia do Canto, em Vitória, era: “Nunca vi uma atuação tão real”.
Elas se referiam a Fernanda Torres, estrela do longa inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. Aliás, com forte relação com o Espírito Santo (Fernanda é filha Fernando Torres, natural de Guaçuí, no Espírito Santo), o elogio foi comentário unânime e geral no Estado sobre a produção cinematográfica desde que foi lançada.
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Em outras palavras: nem Fernanda Torres, nem ninguém que está lá, nas telonas desse cenário ambientado em 1970 no Rio de Janeiro, quando o Brasil chorava a repressão política da ditadura militar, precisa de Globo de Ouro ou Oscar para servir de régua para medir o sucesso do trabalho. Ter desbancado só (“só”) Nicole Kidman, Kate Winslet, Pamela Anderson e Angelina Jolie no Globo de Ouro no último domingo (5) é só um refresco para a arte brasileira saber que, sim, está no caminho certo.
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Da atuação de Fernanda à reação dela ao ser medalhada Melhor Atriz para o mundo inteiro assistir – no Globo de Ouro -, tudo é intenso. E ao vermos essa carga emocional gigante, forte e genuína avançando pelo País, nós só temos um desejo comum para cumprir: a vontade de ver o filme também.
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A aparição de Fernanda Montenegro dando vida à personagem Eunice, já no fim da história, só reforça o poder da interpretação que está na família ainda sete anos depois – tempo que o filme levou para ser totalmente concluído.
O longa deve estrear na França em janeiro do ano que vem.
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Aos que entendem a referência… Fátima nessas horas diria: “Quem iria imaginar, hein, Sueli… Que sucesso!”.