O técnico Abel Ferreira ficou mais incomodado por ter de usar ‘moleques’ contra o Boca Juniors em La Bombonera do que feliz pelo empate em 0 a 0, que deixa o Palmeiras a uma vitória simples, em casa, na semana que vem, para alcançar a decisão da Libertadores.
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A partida de ida da semifinal aconteceu na noite de quarta-feira, em Buenos Aires. E o Verdão conseguiu segurar o ímpeto da equipe argentina. Ainda assim, o treinador alviverde não deixou de dar uma cobrada na diretoria ao reclamar da falta de opções no elenco.
“Faço o melhor com os recursos que tenho. Surpreendemos nosso adversário com a nossa forma de atuar, mas veja a média de idade das equipes que estão nesta semifinal. E nós usamos jogadores com 17 anos, como Endrick, Luis Guilherme e Fabinho. Não é fácil jogar neste estádio mítico, nesta atmosfera espetacular”, disse o treinador, visivelmente irritado.
Confiança na capacidade de fazer história
Abel admitiu que o Boca foi melhor nos 90 minutos, mas disse que está confiante em obter a vitória em casa na semana que vem.
“Queria muito vir aqui, sentir este ambiente. Foi um jogo difícil, o Boca foi ligeiramente superior, teve uma grande chance no segundo tempo, mas o Weverton fez bela defesa. Poderíamos ter sido mais agressivos, mas agora é acreditar, vai ser na nossa casa e esta equipe nasceu para fazer história.”
Se passar pelo Boca Juniors na próxima quinta-feira, no Allianz Parque, o Palmeiras fará a sua terceira final de Libertadores nos últimos quatro anos. Um feito histórico para o clube, que foi campeão em 2020 e 2021 — tem ainda o título de 1999.
Antes da decisão com o Boca Juniors na próxima quinta-feira, o Palmeiras volta a campo no domingo, às 18h30, em Bragança Paulista, diante do Red Bull Bragantino, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, competição na qual está em segundo lugar, com 44 pontos, sete atrás do líder Botafogo.