São Paulo – O Morumbi não será um dos palcos da Copa do Mundo, marcada para começar na próxima quinta-feira, mas mesmo assim o São Paulo encontrou formas de lucrar com o torneio. Afinal, a vitória da seleção brasileira por 1 a 0 sobre a Sérvia, nesta sexta-feira, no último teste da equipe dirigida por Felipão, teve uma arrecadação recorde.
Com um público total de 67.042 espectadores, sendo 63.280 pagantes, o confronto teve renda de R$ 8.693.940. O valor arrecadado é o maior da história da seleção brasileira dentro do País, não levando em consideração as partidas da Copa das Confederações do ano passado, torneio organizado pela Fifa, que não teve seus borderôs divulgados pela entidade.
A receita recorde de um jogo da seleção era bem próximo ao desta sexta-feira, com os R$ 8.615.730 arrecadados no empate por 2 a 2 com a Inglaterra, em amistoso disputado no ano passado no Maracanã, que recebeu, naquela oportunidade, 57.280 pagantes, com um ingresso médio até maior do que o desta sexta-feira – R$ 150,41 a R$ 137,38.
A renda também é, de longe, a maior da história do Morumbi, superando os R$ 4.484.282,25, da vitória são-paulina sobre o Internacional por 2 a 1, pelas semifinais da Copa Libertadores de 2010, resultado que não foi suficiente para evitar a eliminação do time da casa.
Além de receber um valor gordo referente ao aluguel do estádio, o São Paulo não deixará de arrecadar com o Morumbi na Copa, afinal o estádio sediará a “Casa Pelé”, com a exibição de jogos do torneio e a realização de shows musicais.
A renda da partida desta sexta-feira só não supera a de dois outros jogos realizadas no futebol brasileiro no ano passado: as decisões da Copa Libertadores, com R$ 14.176.146, e da Copa do Brasil, com R$ 9.733.785, vencidas por Atlético Mineiro, no Mineirão, e Flamengo, no Maracanã, respectivamente.
HOMENAGEM – Os torcedores que foram ao Morumbi nesta sexta-feira, além de acompanhar a partida, viram uma homenagem da CBF a jogadores campeões mundiais pela seleção antes do duelo. A homenagem foi feita ao goleiro Ado (1970), os atacantes Pepe (1958 e 1962), Amarildo (1962) e Edu (1970), os zagueiros Baldocchi (1970) e Ronaldão (1994), os volantes Dino Sani (1958), Clodoaldo (1970), Zito (1958 e 1962) e Mauro Silva (1994) e o meia Mengálvio (1962), e contou com a parceria de um dos patrocinadores da CBF.