O técnico Carlo Ancelotti ainda não confirmou se vai mesmo comandar a Seleção Brasileira a partir de julho de 2024, quando não terá mais contrato com o Real Madrid. Porém, o futuro do italiano pode ter sido entregue nesta quarta-feira (11), durante uma homenagem ao treinador na Universidade de Parma, na Itália.
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Ao conceder o título de doutor honorário a Ancelotti, o reitor da instituição afirmou ele vai estar à frente do time canarinho no ano que vem.
“Em 2024, uma aventura extraordinária está à espera de Carlo, que para muitos treinadores seria simplesmente um sonho: o banco da Seleção Brasileira. O primeiro estrangeiro a dirigir a equipe nos últimos 60 anos, o quarto em toda a história”, entregou o reitor Paolo Andrei. “A admiração que sentimos é geral e vai além de qualquer equipe”, completou.
A CBF sempre esteve otimista quanto a uma resposta positiva de Ancelotti, favorito do presidente Ednaldo Rodrigues para a sucessão de Tite. Embora o treinador não possa assinar um contrato com a Seleção porque ainda tem vínculo com o Real, a entidade avançou na negociação com o italiano e confia que, em breve, o acordo será concluído, com sua assinatura no documento até a Copa do Mundo de 2026.
As conversas por Ancelotti se intensificaram em junho, com Ednaldo Rodrigues assegurando que o treinador assume a Seleção Brasileira a partir da Copa América de 2024. Contudo, o técnico sempre se esquivou do assunto quando questionado pela imprensa, destacando que o Real é sua prioridade. O clube espanhol, porém, já estaria ciente do adeus do técnico ao fim da temporada 2023/24.
Sem Ancelotti oficialmente no posto, a Seleção está sendo comandada por Fernando Diniz, que acumula a função junto com o seu trabalho no Fluminense. Nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, o Brasil derrotou a Bolívia, por 5 a 1, e o Peru, por 4 a 0. Na quinta-feira, a Seleção enfrenta a Venezuela, em Cuiabá, às 21h30 (horário de Brasília). Na terça-feira, o adversário será o Uruguai, em Montevidéu, às 21h.