São Paulo – Depois de contratar Wellington Nem, a diretoria do São Paulo já mostrou que pretende fazer contratações pontuais e sem alarde. A intenção é montar um time forte para 2017 para que a equipe volte a conquistar títulos. Até por isso, o presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, trata o Campeonato Paulista como competição importante no início do ano.
A aposta em Wellington Nem é para suprir uma carência no ataque pelos lados do campo, em baixa desde a saída de Lucas para Paris Saint-Germain. Nenhum jogador se firmou no time nesta função após a saída do jogador para o futebol francês. Kelvin, que está emprestado pelo Porto e voltará à equipe portuguesa no fim do ano, não aproveitou muito bem as suas chances.
Se para um lado no ataque o São Paulo terá Wellington Nem, no outro o jovem David Neres deve continuar na equipe. Ele agradou na reta final do Campeonato Brasileiro e deve crescer em 2017. Desta forma, o clube ainda busca um “camisa 9” para ser a referência de gols no ataque.
O argentino Chavez começou bem, mas depois caiu de rendimento. Ele não está descartado, mas os dirigentes acreditam que um outro atleta para jogar dentro da área pode ajudar. Os torcedores sonham com mais um retorno de Luis Fabiano, de 36 anos. Ele foi artilheiro na segunda divisão chinesa com 36 gols.
Ciente de que Luis Fabiano pode ser uma sombra, Chavez garante não se incomodar. “O nome de Luís Fabiano é totalmente reconhecido. Não me comparo. Joguei no Boca Juniors e seria o mesmo que me comparar com o Palermo, que fez muitos gols lá. Não tem comparação. Ele tem uma história aqui, fez muitos gols e é um jogador que admiro muito”, disse.
Outro nome que agrada é o de Willian, do Cruzeiro. Ele não tem espaço com o técnico Mano Menezes e pode ser envolvido em alguma negociação com o São Paulo. Mas o grande sonho para a posição ainda é o atacante Nilmar, que está no Al Nasr, dos Emirados Árabes Unidos. A diretoria ainda vê a negociação com dificuldade, até pelas questões financeiras. Será muito difícil que o São Paulo consiga chegar perto do salário que o atleta ganha no mundo árabe.