Esportes

Após críticas, Valcke agora celebra o sucesso da Copa

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, deixou claro que a Copa do Mundo poderia registrar problemas importantes, mas superou com sucesso os desafios

FIFA General Secretary Jerome Valcke looks on during a press conference following hearings over bribery allegations at the football’s world governing body FIFA Headquarters on May 29, 2011 in Zurich. FIFA suspends Mohamed bin Hammam and Jack Warner and decided to go ahead with the upcoming presidential election. AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI
FIFA General Secretary Jerome Valcke looks on during a press conference following hearings over bribery allegations at the football’s world governing body FIFA Headquarters on May 29, 2011 in Zurich. FIFA suspends Mohamed bin Hammam and Jack Warner and decided to go ahead with the upcoming presidential election. AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI
Foto: ​Divulgação

O Brasil está “superando com sucesso seus desafios”. Quem garante isso é o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que por tantos meses criticou a organização e deixou claro que a Copa do Mundo poderia registrar problemas importantes. Agora, aliviado, ele comemora.

Em declarações à imprensa francesa, Valcke não esconde sua satisfação com a Copa e chega a dizer que as pessoas, quando o encontram, o “agradecem” pelo Mundial. Valcke também insiste que a qualidade em campo é superior ao que vinha sendo visto em copas anteriores. “O nível chegou a seu auge”, declarou. “O futebol é bem melhor que na África do Sul em 2010”, indicou.

Ele também fez questão de comemorar o clima de festa nas cidades brasileiras e a presença de estrangeiros. “Tínhamos milhares de chilenos em São Paulo e teremos mais de 100 mil argentinos em Porto Alegre. No Rio, as pessoas estão felizes e a Fan Fest é um sucesso. É formidável o que está ocorrendo”, disse. “As pessoas que eu encontro me dizem ‘obrigado’ e todos os estrangeiros me dizem: ‘Que bom que eu vim'”, completou.

Suas declarações contrastam com os bastidores da Fifa. A entidade deixou claro no início da Copa do Mundo que o Brasil não tinha se preparado como ela havia pedido e que, para próximas edições, vai exigir dos países sede um compromisso maior.