Esportes

Após denúncia de abuso no Pan, brasileiro diz que se relacionou consensualmente

Em conversa com a cúpula da Seleção, Thye Mattos, goleiro reserva de polo aquático no Pan de Toronto, afirmou que houve consenso da canadense de 22 anos

Após denúncia de abuso no Pan, brasileiro diz que se relacionou consensualmente
O goleiro está abalado psicologicamente com a denúncia Foto: Reprodução/Twitter

O goleiro brasileiro de polo aquático, Thye Mattos, foi acusado de abuso sexual durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto. Segundo informações fornecidas pelo supervisor técnico da equipe, Ricardo Cabral, o goleiro assumiu que teve relações com a suposta vítima, mas afirmou que foram consensuais.

“Nós fomos pegos de surpresa. O atleta nega. Nós estamos tomando as devidas providências. O próprio Comitê Olímpico Brasileiro está com advogados em Toronto. Ele está muito abalado. Ele afirma que não foi isso. Nós estamos preocupados e é mais seguro para ele neste momento não ficar exposto”, afirmou o dirigente.

Em conversa com a cúpula da Seleção, Thye Mattos, goleiro reserva no Pan de Toronto, afirmou que houve consenso da canadense de 22 anos.

“Ele falou que realmente esteve com a menina, mas que foi consensual. Ele está surpreso, muito abalado. Está muito preocupado, não sabe o que pode acontecer. Ele vai entrar em contato com a família para tranquilizar a todos. Ele está sendo investigado, já estão acusando ele. É uma coisa bem ingrata. Vai ter de ser forte”, completou.

O goleiro ficou sabendo da notícia após a coletiva de imprensa dada pela polícia canadense. Thye ficou muito abalado com a denúncia de abuso sexual e precisou de atendimento médico.

“Vamos retornar ele para o Brasil. Ele está muito abalado psicologicamente. Diz que não fez nada disso. A gente acredita até então. A gente está discutindo isso, vendo o que é melhor. No momento, não tem condição de sair daqui, enfrentar um voo longo sozinho”.

A cúpula da seleção demonstrou confiança nas palavras do goleiro.

“A gente não sabe o que pode acontecer. Vamos ver o que vamos fazer, na medida que ele diz que não fez. Nossa obrigação é acreditar nele. Vamos ver o que fazemos para preservá-lo até que se esclareça a situação. Não sabemos se é o momento de levá-lo para o Brasil”, afirmou.

Com informações do R7.