A Federação Paulista de Futebol (FPF) e o Red Bull Bragantino se pronunciaram nesta segunda-feira, por meio de nota oficial conjunta, sobre o erro nos exames de coronavírus realizados pela equipe na semana passada, antes do jogo contra o Corinthians, pelas quartas de final do Paulistão.
O clube recebeu o resultado positivo de 23 pessoas (sendo nove jogadores e quatro membros da comissão técnica), que foram afastadas. No entanto, na quinta-feira, horas antes da partida decisiva, o Bragantino descobriu que os resultados estavam errados.
Os exames foram realizados pelo Hospital Israelita Albert Einstein, que já havia se pronunciado na semana passada. O hospital disse que os reagentes importados da empresa Thermo Fisher estavam com instabilidade de funcionamento. Nesta segunda, a FPF e o clube lamentaram e afirmaram que aguardam um laudo da empresa.
“Na análise dos processos internos do Hospital Israelita Albert Einstein, identificaram-se dois lotes específicos de reagentes importados (“primers”), da empresa Thermo Fisher, com instabilidade de funcionamento, que foram, segundo o hospital, provavelmente os responsáveis pelos resultados divergentes”, afirma a nota conjunta.
“A fabricante, uma empresa internacional, foi imediatamente notificada sobre a ocorrência e os lotes com desempenho atípico foram retirados da rotina de exames do laboratório do hospital. O Einstein reprocessou mais de 200 exames realizados com estes primers, identificou divergências adicionais e comunicou o resultado aos pacientes”, acrescenta.
O erro preocupa também a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que padronizará os testes de coronavírus no Hospital Albert Einstein durante o Campeonato Brasileiro. A competição nacional terá início no dia 8 de agosto.