Em baixa após a eliminação na Copa Libertadores, o Atlético-MG tenta recuperar sua credibilidade no Campeonato Brasileiro no clássico com o América-MG, neste domingo, às 16h, na Arena Independência, pela 24ª rodada. O time alvinegro sonha com uma arrancada final para, quem sabe, poder voltar a pensar em título.
Nos últimos cinco jogos, o Atlético perdeu quatro e venceu apenas um, resultados que acabaram deixando o clube mineiro com apenas 35 pontos, longe da disputa pelo bicampeonato. Na rodada anterior, perdeu para o Goiás, em pleno Mineirão, por 1 a 0. O América está em alta e não perde há cinco jogos, tendo se afastado da zona de rebaixamento e tem 31 pontos. Na última rodada foi até Curitiba e empatou por 1 a 1 com o Athletico.
No primeiro turno, no mesmo Independência, o América venceu por 2 a 1, quebrando um jejum que já durava seis anos. Eles, inclusive, se enfrentaram na fase de grupos da Libertadores, com um empate e um triunfo para o time alvinegro. Na história, os rivais disputaram 426 jogos, com 116 triunfos do América e 207 do Atlético. Outros 103 jogos terminaram empatados.
O técnico Vagner Mancini não terá problemas por cartões no clássico e contará também com o retorno de Luan Patrick, que cumpriu suspensão na última rodada. No entanto, a expectativa é que o atleta fique como opção no banco de reservas.
A principal dúvida do treinador é no ataque. Mas Henrique Almeida deve ganhar a disputa com o experiente Wellington Paulista para ficar ao lado de Felipe Azevedo e Pedrinho. Na lateral direita, Raúl Cáceres pode ser a novidade no lugar de Patric.
“É óbvio que esperamos que a nossa torcida esteja lá, que lote a nossa parte, que dê realmente uma entrega, que é aquilo que motiva o time a sempre jogar melhor”, falou o treinador.
Do outro lado, Cuca poderá repetir o time da rodada passada. O treinador segue sem poder contar com os lesionados Igor Rabello e Otávio, mas terá o retorno de Vargas, que havia sido punido após ser expulso nos minutos finais do duelo frente ao Palmeiras, pela Libertadores.
Cuca ainda não encaixou o time desde o seu retorno e pode fazer novos testes, já que o elenco oferece muitas opções para todos os setores. A tendência é que Pavón siga na vaga que vinha sendo de Ademir no ataque.
“É um clássico, jogo importante, fora de casa. Vale os mesmos três pontos que o jogo do Goiás valia. É manter o trabalho, a gente não está acomodado. Estamos chateados pelos resultados. Criamos, criamos e criamos. O adversário chega uma, duas vezes, e aproveita as oportunidades. É mais uma final no domingo. O momento é difícil. Vencer um clássico dará um alívio, mas não irá corrigir tudo”, disse Guilherme Arana, reproduzindo o discurso de Cuca nos últimos dias.