Quando corremos de forma amadora, fazemos isso pelo prazer e pelos benefícios que a corrida proporciona. O desafio é contra nós mesmos, de forma a vencer preguiça e correr atrás de metas. O simples fato de correr já traz um sentimento de vitória e, claro, felicidade.
Esse é o novo tema do texto preparado pelo corredor e copywriter Gabriel Renaud para o Blog Corrida de Rua :
Qual é o “PACE da FELICIDADE” da sua vida?
“Não sei se também é seu caso, mas quando realmente gostamos e praticamos um esporte buscamos melhorar com o tempo nosso rendimento, buscar evoluir.
Parece algo natural, não é mesmo? Afinal, o que antes era desconhecido começa a ser desvendado, quase como um filme. Calma que vou explicar.
Quando temos os primeiros contatos com alguma modalidade esportiva, como a corrida, tudo é desconhecido, novidade.
Desde os termos usados pelos corredores (*pace, fartlek, tiro, quebrar no treino),
passando pela escolha do vestuário (short de tactel ou bermuda de compressão?) até a saga de encontrar o “tênis perfeito”.Semelhante ao início de um filme. Nós ainda não conhecemos os personagens, criamos expectativa se nos identificaremos com a história ou se o filme nos prenderá até o final.
E depois desse estágio inicial, quando já nos sentimos em casa com a corrida e criamos um círculo de amizade com outros atletas, começa a cobrança por melhores resultados.
Normalmente a autocobrança surge da comparação com os outros. Como, por exemplo: Maria corre há tão pouco tempo e já está mais rápida que eu, tenho que melhorar, senão ficarei para trás.
Esse tipo de pensamento pode transformar o esporte em mais uma tarefa, um stress, para alguns um verdadeiro peso, em vez de um momento de prazer.
Claro que devemos ter referências, pessoas que nos inspiram a nos tornarmos melhores, mostrando que é possível ir além, de forma saudável, física e mentalmente.
E esse mesmo sentimento ocorre em outras áreas da vida como o relacionamento, trabalho, família e por aí vai.
Provavelmente você já se comparou a algum ator ou atriz famosa, seja em relação à estética ou a vida perfeita deles.
É nesse ponto que encontrar o seu pace da felicidade, ou seja, o ritmo ideal para sua vida, torna-se algo essencial.
Não adianta você se cobrar que não consegue meditar, treinar, ter momentos de
intimidade com sua parceira, ler um livro por semana e o João que é solteiro, com 22 anos, universitário, consegue fazer tudo isso.Esse é o “pace da felicidade” da vida do João e não o seu!
As redes sociais digitais podem amenizar ou potencializar esse excesso de cobrança. Mas esse já é um assunto para o próximo texto.
Lembre que na corrida e na vida é essencial encontrar o SEU PACE DA FELICIDADE!
Corrida: mais que um esporte.
Sigamos juntos corredores!
Gabriel Renaud
Copywriter
(@GABRIELRENAUDGV)
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