Outubro Rosa é o mês voltado para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama.
Atualmente, esse mês também serve para reforçar medidas que melhoram a vida das mulheres que já sofrem com a doença e contribuir para a prevenção através do exercício físico.
É uma oportunidade tambem de discutirmos a saúde feminina.
De acordo com o INCA o câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Estima quase 60 mil novos casos de câncer de mama para 2018, especialmente na população acima de 50 anos.
O exercício físico (EF) reduz o risco de câncer de mama é através da redução dos níveis de estrogênios circulantes, devido a diminuição do tecido adiposo e melhora da sensibilidade à insulina, além de diminuir os níveis de insulina no jejum.
Realizar 150 minutos de exercícios por semana ajuda a turbinar a imunidade e amenizar a inflamação do organismo. E isso, por si só, já ajudaria a afastar o tão temido câncer de mama.
Não posso deixar de lembrar dos benefícios do EF durante o tratamento, com melhor resposta ao mesmo, promovendo melhor convívio com efeitos adversos, além na manutenção da forma física, e evita a perda de massa muscular e ganho de tecido adiposo, reduzindo fadiga e deterioração da qualidade de vida.
O exercício físico, em qualquer nível, no pós-diagnóstico é capaz de reduzir a mortalidade nas pacientes com câncer de mama em aproximadamente 30%, especialmente nas pacientes acima de 50 anos.
Como prevenir e quais exercícios são indicados?
- praticar exercício fisico
- alimentar-se de forma saudável
- manter o peso ideal
- evitar o consumo de bebida alcólica.
- amamentar
- Evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.
Inca 2020.
Recomenda-se sessões de 45-60 minutos em pelo menos cinco dias da semana, sem descrever um tipo específico de exercício, mas que se enquadre dentro da intensidade minimamente moderada.
Treinamento resistido dos grandes grupos musculares (eg., musculação), pelo menos 2 vezes na semana.
A elaboração do plano de exercícios deverá levar em consideração a individualidade do paciente, como sua frequência, duração, volume e intensidade. Com a supervisão também se avalia a segurança do exercício e a progressão do paciente, conforme a doença evolui.
Movimente -se e SIGA NO PIQUE!