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Brasil bate Itália e vai à final por título inédito do Mundial de Vôlei Feminino

Com mais um show de Carolana, autora de 17 pontos no total, dez de bloqueio, somado aos ataques precisos de Gabi (20) e Lorenne (14), o triunfo foi por 3 sets a 1

Foto: Divulgação/ Fivb

Passados 12 anos da prata de 2010, após derrota para a Rússia, a seleção brasileira terá uma nova chance de conquistar o inédito título do Mundial de Vôlei Feminino.

A equipe comandada por Zé Roberto Guimarães alcançou a final da atual edição do torneio ao vencer a Itália nesta quinta-feira, pelas semifinais, em Apeldoorn, na Holanda. 

Com mais um show de Carolana, autora de 17 pontos no total, dez de bloqueio, somado aos ataques precisos de Gabi (20) e Lorenne (14), o triunfo foi por 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 22/25, 26/24 e 25/19.

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A decisão do título será às 15 horas do sábado, contra a Sérvia, campeã da edição anterior do torneio, em 2018, ano em que as brasileiras foram eliminadas na segunda fase. 

Em busca do primeiro ouro, o Brasil tem três pratas e um bronze. Dois dos vice-campeonatos foram em finais contra a Rússia, em 2006 e 2010, e um contra Cuba, em 1994. 

O único terceiro lugar foi conquistado em 2014, em disputa com a Itália, que neste ano vai brigar pelo bronze de novo, em disputa com os Estados Unidos.

Zé Roberto dispôs o time em quadra com Macris, Lorenne, Gabi, Rosamaria, Carolana, Gattaz e Nyeme. 

Desde o início, as brasileiras tiveram de lidar com toda a potência do ataque da estrela italiana Paola Egonu, autora de 10 pontos no primeiro set e 30 em toda a partida, mas as ofensivas certeiras de Lorenne, que terminou o set com seis pontos, e o paredão colado à rede para bloquear as jogadas adversárias, ajudaram na construção do placar parcial positivo. O 25/23 favorável foi fechado graças a um erro de Egonu, que mandou para fora .

O segundo set foi de muito equilíbrio, com altos e baixos do Brasil. Lorenne manteve o bom desempenho no ataque, com quatro pontos, e se destacou ao lado de Carolana e Rosamaria, cada uma com cinco. 

Apesar disso, a Itália foi mais eficiente, viu o aproveitamento brasileiro diminuir, e colocou 25 a 23 no placar em um ataque cruzado de Sylla, outro destaque da partida. Egonu, mais uma vez, foi a maior pontuadora italiana, com sete pontos, apesar de não estar em um de seus melhores dias.

Na terceira parcial, a seleção brasileira teve Gabi Guimarães mais participativa nos pontos do que nas duas primeiras e parecia ter a situação sob controle até a metade do set, mas deixou as italianas reagirem. 

A disputa chegou aos momentos finais empatada em 24/24, e Lorenne e Carol Gattaz brilharam para abrir 2 a 1 para o Brasil. A experiente oposta fez o 25º ponto em um excelente bloqueio, antes de a central anotar o 26º no ataque.

Lideradas por Carol e Gabi, as brasileiras fizeram um quarto set bastante dominante e chegaram a abrir nove pontos de vantagem. 

Apesar de alguns sinais de reação das italianas, o resultado foi bem administrado e a vitória foi selada com o décimo ponto de bloqueio de Carol, o paredão brasileiro.

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