Rio –
Ainda que não seja favorito, o Brasil chegará ao último dia das competições de CCE (Concurso Completo de Equitação), sonhando com uma medalha na Olimpíada do Rio de Janeiro. Após as apresentações no cross country, nesta segunda-feira, a equipe brasileira ocupa o sexto lugar. O time chegou a terminar o dia em 10º, mas os árbitros depois voltaram atrás da eliminação de Márcio Carvalho Jorge, o que jogou a equipe do Brasil para cima. No individual, Carlos Parro é o sétimo.
Márcio Jorge teve ótima apresentação no percurso duríssimo de 45 obstáculos, mas os árbitros inicialmente consideraram que ele passou por fora do limite de um deles, no qual por muito pouco não caiu do cavalo. Ele chegou a ser eliminado da competição, mas a revisão por vídeo permitiu aos juízes voltarem atrás.
Principal nome do CCE no País, Ruy Fonseca não teve um bom dia e, com 158 pontos perdidos, teve seu resultado descartado para a equipe. Considerando também a pontuação do adestramento, entre sábado e domingo, o Brasil tem Marcio Appel com 121,6 pontos perdidos, Carlos Parro com 51,3 e Márcio Jorge com 70,0.
Assim, a equipe tem 242,9 pontos perdidos. Está distante de Austrália (150,3), Nova Zelândia (154,8), França (161,0) e Alemanha (172,0), mas, destas quatro primeiras colocadas, só a França não teve um conjunto já eliminado e ainda pode fazer um descarte. No CCE, não são raros os animais que são barrados de competir nos saltos depois de um desgaste muito grande no cross country.
Na disputa individual, Carlos Parro aparece no sétimo lugar. Com 51,3 pontos perdidos, ele está a 9,3 do terceiro colocado. À frente dele, em quarto, aparece o técnico da seleção brasileira, o neozelandês Mark Todd, bicampeão olímpico.
Na quarta-feira, a partir das 10h, os cavalos que passarem na inspeção veterinária saltam para a decisão do resultado por equipes. Depois, há ainda uma segunda série de saltos, que define os medalhistas no individual.