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Brasileiros e estrangeiros no Maracanã elogiam abertura do Rio-2016

A empolgação dos anfitriões arrancou elogios da alemã Franziska Reinharat. "Gostei das luzes, do cenário das favelas e, acima de tudo, do espírito do brasileiro"

Os elogios das arquibancada vieram de brasileiros e de visitantes  Foto: Divulgação

Quem compareceu ao Maracanã na noite desta sexta-feira para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro não se arrependeu. Os elogios das arquibancadas vieram de brasileiros e de visitantes de diversos outros países. Os efeitos especiais chamaram a atenção dos donos da casa, enquanto o show de luzes e a música nacional conquistaram os estrangeiros.

“Achei maravilhoso, especialmente a parte inicial com a chegada dos portugueses. Estava tudo lindo, muito organizado”, exaltou a médica Fernanda Moura. Para o casal Rogério e Melissa Tosi, o desfile da modelo Gisele Bündchen ao som da música “Garota de Ipanema”, interpretada por Daniel Jobim, neto do cantor Tom Jobim, foi o trecho mais marcante.

Já Samanta Silva elogiou a homenagem ao Pai da Aviação. “Foi tudo muito bonito. A parte do Santos Dumont foi sensacional”, enalteceu. O avião 14 Bis foi montado com caixas de pano e bambu e alçou voo no Maracanã. Nas televisões, o público podia acompanhar um voo noturno sobre a cidade do Rio de Janeiro ao som de “Samba de Avião”, também de Tom Jobim.

A empolgação dos anfitriões arrancou elogios da alemã Franziska Reinharat. “Gostei das luzes, do cenário das favelas e, acima de tudo, do espírito do brasileiro, todo mundo cantando junto com a música.” Mesmo sem entender o que os brasileiros estavam cantarolando, o coro deixou a turista no ritmo da festa.

A australiana Megan Fardon classificou a cerimônia como “fantástica”. “Eu realmente me diverti. Os efeitos visuais, as luzes e as músicas chamaram minha atenção. Gostei muito da teia verde no início”, opinou. O emaranhado simbolizava o nascimento da floresta. Na cena seguinte, uma tela transparente de centenas de longos elásticos foi manipulada pelos dançarinos, formando três ocas no palco.

A alegria também contagiou Alana Moses, dos Estados Unidos. “Eu amei, foi fantástico. As luzes e a música foram as coisas que mais gostei”, disse. Outra visitante norte-americana, que preferiu não se identificar, fez uma ressalva. “Foi boa, mas não gostei da parte que falava da chegada dos africanos. Achei muito político”, criticou.