A Fifa vê com bons olhos a campanha da Conmebol pela realização da Copa de 2030. Em meio à Rússia 2018, a entidade sul-americana tem organizado uma série de encontros em Moscou para discutir o futebol e também demonstrar unidade do continente em torno do Mundial que pode ser disputado ao mesmo tempo na Argentina, no Paraguai e no Uruguai.
O presidente Gianni Infantino e a secretária-geral Fatma Samoura chegaram a ser anunciados para no Segundo Simpósio do Futebol Sul-Americano, realizado no último fim de semana, na Casa Conmebol, em um grande ponto turístico da capital moscovita. A ausência deles, no entanto, não significou um “desprestígio ao evento”, mas sim a preocupação por não dar um “apoio declarado” à candidatura favorita, chamada até agora de “Grandeza Sudamericana”.
O Marrocos, derrotado por Canadá, Estados Unidos e México para a realização da Copa de 2026, mais uma vez será candidato como confirmou um membro do comitê executivo daquele país – será a sexta candidatura desde a primeira em 1994. No último Congresso da Fifa, também ventilou-se a possibilidade da Inglaterra (sozinha ou com vizinhos como Escócia e País de Gales) e da China entrarem com candidaturas.
A volta da Copa do Mundo à América do Sul, e também ao Uruguai, berço do primeiro torneio e que completará seu centenário em 2030, tem forte apelo comercial para a Fifa. Mais do que isso, seguiria a tendência criada de sedes triplas e com mais tradição futebolística. A decisão entre os membros das federações deve sair só em meio à Copa do Qatar, em 2022.
Com informações do Portal R7.