A capixaba Thalita Mozer não estava para brincadeira quando avisou que voltaria das Surdolimpíadas de Inverno, em Erzurum, na Turquia, com uma medalha. A jogadora de 24 anos conquistou, na segunda-feira (11), a medalha prata com a seleção brasileira de futsal, ajudando o Brasil a conquistar uma marca inédita na competição: medalhas no masculino (bronze) e feminino.
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O vice-campeonato surdolímpico veio diante da Espanha, que venceu a final por 5 a 2. Durante o torneio, a seleção feminina, liderada pelo técnico Vanderlan da Silva, venceu o Japão (3 a 0), a Itália (5 a 0), a Irlanda (13 a 2) e a Grã-Bretanha (4 a 1). A equipe teve duas derrotas, ambas contra a seleção da Espanha, campeã surdolímpica. A Alemanha completou o pódio.
Com a prata na Turquia, Thalita aumenta a sua coleção de conquistas pela seleção brasileira de futsal. Em 2019, ela foi campeã mundial na Suíça. No ano passado, foi prata com o Brasil jogando em casa, em São José dos Campos (SP), mas perdendo a final para o Japão na prorrogação. Ela, que é de Vila Velha e retorna ao Estado na sexta-feira (15), também já tinha um bronze em Jogos Surdolímpicos.
O evento internacional realizado pelo Comitê Internacional de Esportes para Surdos (ICSD), entre os dias 2 e 12 de março, reúniu mais de 500 atletas surdos, representantes de 36 países, em Erzurum, na Turquia. A delegação brasileira para o evento foi formada por 48 pessoas, entre atletas, comissão técnica e dirigentes da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS).
Ao todo, foram disputadas seis modalidades esportivas: curling, esqui alpino, esqui cross country, futsal, snowboard e xadrez. O Brasil teve representantes em duas delas: futsal (feminino e masculino) e xadrez.