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Capixabas participam de competição nacional de Pugilismo em São Paulo

A competição nacional acontece no próximo sábado (12) e não terá a presença de plateia, mas a torcida pode ser feita de maneira virtual

Foto: Divulgação

No próxima sexta-feira (11), os boxeadores capixabas Douglas Rossini, Felipe Silva, Genivan Porto e Leonardo Negrelli, embarcam bem cedo para São Paulo a caminho da disputa do Campeonato Brasileiro de Pugilismo Amador. O evento acontece no sábado (12) na academia Yoshinaga Fight Team, em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo.

Todos os competidores capixabas residem no município de Colatina e mesmo durante a pandemia os treinos não pararam. Os boxeadores foram contemplados pelo Programa Bolsa Atleta, uma iniciativa da Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport).

Um dos participantes capixabas é o atleta e treinador, Felipe Alvez da Silva, de 34 anos. Felipe, que já traz o pugilismo desde pequeno e faz questão de lembrar a fonte dos seus ensinamentos. “Pratico o esporte desde a infância, lá pelos meus 10 anos, quando aprendi com o mestre Genivaldo Porto, também conhecido como Portinho, na minha cidade”, lembrou.

Foto: Divulgação

O atleta compete na modalidade amadora desde 2016 e já conquistou a marca de campeão mundial em 2018, na disputa em Buenos Aires, na Argentina. Hoje Felipe coordena o Centro de Treinamento (CT) Scorpions Fight Club de artes marciais e mesmo durante a pandemia o trabalho não parou, muito pelo contrário, o treinador teve um aumento na sua demanda de aulas e recorreu aos treinos online.

Além das aulas virtuais, o professor também divide o tempo com o treinamento para o campeonato. Durante a pandemia, os treinos foram sendo intercalados entre o CT do mestre Portinho e o CT do próprio Felipe, que dividia o espaço com os demais integrantes da equipe estadual de pugilismo de todas as modalidades.

Uma novidade que os atletas vão encontrar no momento da competição é a ausência de público. Em virtude da pandemia do novo coronavírus (covid-19), não haverá pessoas torcendo no espaço, mas a disputa será transmitida ao vivo pela organização do evento.

Mesmo sem a energia de uma plateia no local da luta, o faixa preta em kickboxing e jiu-jítsu, acredita que as boas energias da plateia não serão afetadas. “Vai ser estranho ficar sem a torcida ali com a gente, mas vai ser transmitido online e vamos mandar o link para familiares, amigos, alunos e vai ser legal do mesmo jeito”, explicou o atleta.