A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou, nesta quinta-feira (4), a convocação de 10 judocas como parte da primeira lista de competidores que vão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
O anúncio foi feito no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Rio. A relação confirmou nomes já confortáveis na classificação direta à Olimpíada de Paris, além de concluir a disputa interna pela vaga em três categorias: 52kg, 57kg e 100kg.
Entre os convocados da equipe masculina estão, Willian Lima (até 66 kg), Daniel Cargnin (até 73 kg), Guilherme Schimidt (até 81 kg), Rafael Macedo (até 90 kg), além de Leonardo Gonçalves e Rafael Silva, o Baby, (até 100 kg).
Pelo lado feminino, foram chamadas Larissa Pimenta (até 52 kg), Rafaela Silva (até 57 kg), Mayra Aguiar (até 78 kg) e Beatriz Souza (até 78 kg).
As demais categorias (48kg, 63kg, 70kg e 60kg), cujos atletas brasileiros ainda estão fora da zona de ranqueamento ou com disputas internas, serão anunciadas em outro momento. O ranking olímpico se encerra no dia 25 junho, data limite para a classificação final aos Jogos de Paris.
Estreantes
A lista anunciada conta com quatro judocas que lutarão os Jogos Olímpicos pela primeira vez. São eles: Willian Lima (66kg), de 24 anos, Guilherme Schimidt (81kg), de 23 anos, Leonardo Gonçalves (100kg), de 28 anos, e Beatriz Souza (+78kg), de 25 anos.
Por outro lado, Larissa Pimenta (52kg) e Rafael Macedo (90kg), que participaram dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, terão uma segunda chance para conquistar a sonhada medalha olímpica.
Feito já realizado por quatro dos 10 convocados nesta quinta. Bronze em Tóquio no 66kg, Daniel Cargnin retorna aos Jogos com o desafio de conquistar sua segunda medalha olímpica, mas em outra categoria, já que passou a competir no 73kg desde 2021. Campeã olímpica no Rio 2016, Rafaela Silva vai em busca de seu segundo pódio em sua terceira participação olímpica (Londres 2012, Rio 2016 e Paris 2024).
Um dos mais experientes da equipe, o pesado Rafael Silva “Baby”, dono de dois bronzes olímpicos (Londres 2012 e Rio 2016), vai para sua quarta e “última dança” olímpica sonhando em ampliar o já laureado currículo e encerrar a carreira entre os melhores do mundo.
“A sensação de ter a chance de representar meu país mais uma vez é de felicidade. A medalha do mundial ano passado me deu força para continuar acreditando. Estou me preparando da melhor maneira possível. Sei que é mais difícil por conta da minha idade, mas ao mesmo tempo estou motivado e conseguindo brigar de igual para igual com o pessoal da minha categoria”, avaliou Baby.
E, por fim, a maior medalhista olímpica do judô brasileiro, Mayra Aguiar (78kg), chega à sua quinta participação olímpica (Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024) buscando quebrar novos recordes com uma quarta medalha olímpica.
O judô é o esporte que mais trouxe medalhas olímpicas para o Brasil na história dos Jogos. São 24 pódios — 4 ouros, 3 pratas e 17 bronzes. Há dez Jogos Olímpicos consecutivos a modalidade sobe ao pódio – de Los Angeles 1984 a Tóquio 2020. A primeira foi o bronze de Chiaki Ishii, em Munique 1972