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Circuito Rede Vitória ES Open de Tênis: 7ª etapa registra confrontos entre nova e ‘velha’ geração

A 7ª etapa do Circuito Rede Vitória ES Open de Tênis registra vários confrontos entre tenistas mais velhos e a nova geração do tênis capixaba. Para Federação, o objetivo é que cada vez mais novos atletas disputem as competições.

Foto: Matheus Brum

Pedro Silva é natural de Vitória e tem 16 anos. Desde criança pratica tênis, participando, inclusive, de competições. Atualmente, é o 3º colocado do ranking da 2ª Classe, da Federação Espírito-santense de Tênis. O capixaba é considerado uma das revelações do tênis local.

Nesta 7ª etapa do Circuito Rede Vitória ES Open de Tênis, disputou apenas uma partida. Contra um adversário mais novo, o tenista Rodrigo Filho, de 11 anos. No confronto, válido pelas oitavas de final da 2ª Classe, venceu por 2 sets a 1, com parciais 6×0, 1×6 e 6×4. Na sequência, vai encarar Bruno Mascarelo Piazarolo, de 13 anos. Se conseguir a classificação para as semifinais, o possível confronto será contra José Aparecido, de 57 anos, líder do ranking da 2ª Classe.

Foto: Reprodução/Facebook
Pedro Silva é um dos jovens mais bem qualificados no tênis capixaba

Enfrentar oponentes mais velhos, principalmente nas partidas decisivas do torneio, é uma realidade para Pedro. E ele sabe que não é fácil bater adversários da antiga geração.

“Enfrentar os mais velhos é um desafio para quem joga classe. Mesmo que tenhamos mais técnica, é preciso ter um lado mental desenvolvido, para jogar com inteligência e não ser enrolado por eles”, explicou.

Foto: Reprodução/Facebook
José Aparecido é um dos tenistas mais experientes em ação no Estado. 

Se para os mais jovens é difícil enfrentar os mais velhos, para os mais experientes é complicado jogar contra a garotada. “Ganhamos pela experiencia, mas não temos jogo para disputar mano a mano com eles. Eles têm preparo, nutricionista e preparação física. Nosso mérito é de experiencia de quadra e não de físico”, analisou José Aparecido.

Para Marcos Simões, 2ª colocado no ranking da 2ª Classe, os mais jovens estão praticando um jogo mais moderno, que traz muita dificuldade para quem tem mais experiência.

“Esta nova geração está jogando um tênis mais moderno, mais físico, acompanhando a tendência do tênis mundial. Estão com um saque mais acelerado e com muita consistência na troca de fundo de quadra”, comentou Simões.

Para poder tentar igualar estas novas condições, Marcos explica que precisa se preparar melhor fisicamente. “Para acompanhar esta nova geração tentamos nos manter bem fisicamente, com regularidade de atividades físicas”, afirmou.

Foto: Matheus Brum
Marcos Simões afirmou que se prepara fisicamente para poder enfrentar a nova geração do tênis capixaba

Segundo o Fernando Testa, presidente da Federação Espírito-santense (FET), a renovação é importante, para surgir novos nomes no cenário do tênis capixaba.

“A grande importância é o que a Federação sempre busca incentivar o tênis infantil. Incentivar a criança a gostar do esporte. Essa renovação é importante para tirar a mística de que o tênis é um esporte caro. Existe muitas academias com preços baratos”, ressaltou.

Apesar de serem rivais dentro de quadra, os mais experientes dão dicas para os mais jovens. Afinal de conta, segundo eles, essa nova geração é o futuro do tênis capixaba.

“Sempre conversarmos muito com a nova geração, afim de passar um pouco de nossa experiência para facilitar o crescimento deles”, disse Marcos. “A gente sente muito orgulhoso de ver estes meninos participando, jogando contra eles. A tendência é a garotada assumir o ranking”, finalizou Aparecido.