O meio-campista Lucas Paquetá, do West Ham e da Seleção Brasileira, enfrenta, nesta segunda-feira (17), o início do julgamento por um suposto envolvimento por má conduta no que diz respeito às apostas esportivas.
O jogador, que foi denunciado em maio de 2024, corre o risco de ser banido do futebol de acordo com a imprensa britânica. As audiências têm previsão de duração de até três semanas.
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Paquetá é acusado de violar regras em quatro jogos
A Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) enviou no ano passado um documento ao West Ham acusando o meia brasileiro de violações de regras de conduta em quatro partidas do Campeonato Inglês entre os anos de 2022 e 2023.
De acordo com o jornal “The Guardian“, Paquetá recebeu de forma intencional cartão amarelo nestes confrontos “com o propósito impróprio de afetar o mercado de apostas para que uma ou mais pessoas lucrassem com as apostas”.
As partidas em questão foram os duelos contra o Leicester City, em 12 de novembro de 2022, Aston Villa, no dia 12 de março de 2023, Leeds United, em 21 de maio de 2023 e, por fim, diante do Bournemouth, em 12 de agosto do mesmo ano.
O jornal “The Guardian” informou que cerca de 60 apostas foram feitas sobre Paquetá receber cartão amarelo nos respectivos jogos. Essa evidência teria chamado a atenção da FA. A maioria das apostas suspeitas foram rastreadas até a Ilha de Paquetá, lugar onde o jogador nasceu.
Jogador alega inocência
Logo que se viu envolvido na denúncia, Paquetá alegou inocência e se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
“Estou extremamente surpreso e chateado com o fato de a FA ter decidido me acusar. Nego as acusações na íntegra e lutarei com todas as minhas forças para limpar o meu nome”, afirmou Paquetá, que garantiu acionar seus advogados para deixar tudo esclarecido.
Negociação de retorno ao Falmengo
Alvo recente da diretoria do Flamengo, o jogador viu a chance de ser repatriado pelo clube que o revelou ser paralisada em função deste caso.
O clube rubro-negro se manifestou dizendo esperar aguardar o desfecho do caso quando ainda era presidido por Rodolfo Landim.