A notícia do acidente aéreo com o avião onde estavam embarcados a delegação da Chapecoense chocou o Brasil. A aeronave da companhia aérea Lamia, da Venezuela, caiu antes de chegar ao seu destino. À bordo havia 81 pessoas, sendo 72 passageiros e 9 tripulantes, de acordo com a agência da Aeronáutica Civil colombiana.
No programa Fala Espírito Santo, da TV Vitória/Record TV desta terça-feira (29), a apresentadora Andressa Missio recebeu o comentarista esportivo Rodrigo Ronchi, que falou um pouco sobre a evolução do Clube e a convivência com o jogador Kempes, uma das vítimas do acidente, que já atuou em times capixabas.
Para Ronchi, o desempenho do time nos últimos anos pode ser considerada como uma evolução ‘meteórica’. “Em 2009 eles estavam na série D, a quarta divisão. Em 2014, o time chegou a série A e se mantiveram até 2016”. Ele ainda lembra que, durante a permanência na série A, o time não correu risco de rebaixamento.
Ronchi ainda destacou que o Chapecoense enfrentava diversas barreiras, por não ser um time de grande destaque no país. “O orçamento era diferenciado, tinham uma cota de televisão menor, um estádio diminuto que trazia uma arrecadação reduzida e com jogadores pouco conhecidos no cenário nacional”, disse.
Sobre a convivência com o jogador Everton Kempes, Ronchi lembra que já realizou diversas viagens dentro e fora do Espírito Santo para acompanhar os times que ele atuava durante as competições. A principal lembrança guardada por Ronchi é uma camisa autografada pelo jogador. “Ele era uma pessoa muito afável e muito dedicada”.
Entre as vítimas do acidente, estavam profissionais da imprensa esportiva que atuam na RIC TV, afiliada da Record TV em Santa Catarina. O gerente de jornalismo da emissora, Marcos Giraldi, também participou ao vivo do programa, via internet, e falou sobre o fato. “Santa Catarina está de luto e chora por esta tragédia. Fomos acordados com esta notícia, mas ainda não sabíamos a dimensão do acidente. Só sabíamos que haviam colegas da imprensa junto com eles”, disse.
De acordo com Giraldi, o fato de enfrentar uma situação como esta, ainda é mais complicado para os jornalistas. “Junto com o choque, temos que ser profissionais e informar o que está acontecendo”. Ele ainda lembra que é difícil saber que colegas da emissora estão entre as vítimas desse acidente. “Temos que tocar a vida e sobreviver confiando em Deus”, afirmou.
Confira abaixo a cobertura completa do Folha Vitória sobre o acidente!
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