Dentro do clube Regatas Lima, na capital peruana, surgiu em 1945 o esporte que hoje traz as maiores esperanças de ouro para o país-sede dos Jogos Pan-Americanos de 2019: a paleta frontón.
O nome descreve a mecânica do esporte, que surgiu a partir do handball. “Paleta” era o nome dos instrumentos usados para golpear as bolas (tirados de caixas de whisky, segundo a lenda), que iam e vinham no “frontón”, a parede fundamental para o jogo.
Na parede as bolas de tênis eram rebatidas com os pedaços de madeira. O jogo é simples: os jogadores buscam, a cada raquetada, impossibilitar que o adversário alcance a bola. Desta forma, marcam um ponto. São cinco sets previstos, que vão até 15 pontos cada (21 pontos e três sets na disputa por equipes), com saques alternados.
O esporte tem se popularizado em no país desde então. Disputado neste Pan como uma modalidade da pelota basca, esporte que foi disputado nas edições de 1995, 2003 e 2011, a prática da Paleta Frontón é forte em pouquíssimos países como é no Peru, que tem os atletas favoritos para a conquista da medalha de ouro.
Jogadores peruanos devem dominar esporte
Dois jogadores que representarão o Peru nas disputas individuais de paleta frontón são os grandes favoritos ao título, os multicampeões nacionais Claudia Suárez e Kevin Martínez.
Pelo fato do esporte ser peruano, os atletas locais vem de uma grande tradição no país em relação ao esporte. Kevin Martínez, jogador peruano que estará no Pan 2019, joga o esporte desde os nove anos de idade, é heptacampeão nacional e bicampeão panamericano.
Em entrevista ao Depor, veículo de comunicação do Peru, Martínes cravou: “para os outros países, ainda faltam alguns anos para chegar no nosso nível no paleta frontón”. Claudia Suárez já venceu 20 vezes o Campeonato Nacional e também é bicampeã Pan-Americana, na categoria feminina individual.
Com informações do Portal R7.com