Esportes

Justiça da Espanha concede liberdade provisória a Daniel Alves sob fiança de R$ 5,4 milhões

Agora o brasileiro, preso há mais de um ano, aguardará a sentença definitiva em liberdade, com uma série de condições e medidas cautelares

Foto: D.Zorrakino/Associated Press/Estadão Conteúdo

O Tribunal de Barcelona permitiu a liberdade provisória de Daniel Alves com pagamento  fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,45 milhões). Ele foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão pela agressão sexual a uma jovem na discoteca Sutton, no dia 31 de dezembro de 2022. 

Agora o brasileiro, preso desde 20 de janeiro de 2023, aguardará a sentença definitiva em liberdade, com uma série de condições e medidas cautelares. 

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

Os dois passaportes de Daniel Alves (espanhol e brasileiro) foram confiscados e ele não pode se comunicar com a vítima. Além disso, o ex-jogador deve comparecer ao Tribunal de Barcelona semanalmente.

É importante destacar também que a a decisão vem com um voto divergente. Ou seja, dois magistrados votaram pela liberdade de Daniel Alves, enquanto um votou contra.

Análise de liberdade provisória estava em avaliação

Daniel Alves passou por audiência, na terça-feira (19), para análise de sua liberação provisória. O Ministério Público da Espanha contestou o pedido feito pela defesa, com argumento de que há risco de fuga, dado que Daniel Alves tem uma pena grande e capacidade financeira de bancar uma saída do país.

LEIA TAMBÉM: Daniel Alves pede liberdade provisória na Espanha

Os advogados do jogador pediram a liberdade até que as contestações sobre o julgamento sejam analisadas em todas as instâncias possíveis.

Nesta quarta-feira (20), a secção 21 do Tribunal de Barcelona decidiu, por maioria e com voto privado, concordar com a prisão provisória de Dani Alves mediante fiança e a apreensão dos seus dois passaportes.

O brasileiro também está também proibido de se aproximar da denunciante a uma distância inferior a 1km, bem como do seu local de trabalho e de qualquer outro local que a vítima frequente. Você também não poderá se comunicar com ela por qualquer tipo de meio de comunicação até que uma sentença final seja proferida.

Todas as partes envolvidas no caso podem recorrer da decisão desta quarta-feira: a defesa do jogador, o Ministério Público e os advogados da vítima.

Com informações do Metrópoles e Estadão.