
A Fifa baniu, nesta quinta-feira, o boliviano Romer Osuna por envolvimento em casos de suborno, entre os anos de 2012 e 2015, quando atuou como tesoureiro e membro do Comitê Executivo da Conmebol e negociou contratos de transmissão e comercialização de direitos para competições na América do Sul. Além do banimento, Osuna recebeu multa de 1 milhão de francos suíços (cerca de R$ 4,1 milhões).
Apesar das acusações, Osuna manteve sua posição como membro do comitê de auditoria da Fifa, uma comissão encarregada, entre outras coisas, de desenvolver propostas para a reforma da organização.
O anúncio da punição foi feito em uma comunicado da Fifa, no qual especificava as funções desempenhadas anteriormente por Osuna na Conmebol, mas não o importante papel que tinha na Fifa, ao monitorar a confiabilidade dos relatórios financeiros através da sua comissão de auditoria.
Em outro caso, Osuna foi acusado na Justiça dos Estados Unidos, em 2015, cuja denúncia afirmou que o dirigente boliviano “solicitou e recebeu milhões de dólares em pagamentos de propina durante o período em que esteve como tesoureiro da Conmebol”.