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Em disputa incomum de pênaltis, Atlético-MG vence o Fla e conquista a Supercopa do Brasil

Galo Mineiro evita tricampeonato do Flamengo após empate no tempo normal e 24 penalidades cobradas

Foto: Divulgação/ Atlético-MG

Após 90 minutos de uma partida eletrizante, quatro gols, sendo dois pra cada lado, e uma incomum disputa de pênaltis, com 24 cobranças, o Atlético-MG conquistou a inédita Supercopa do Brasil sobre o Flamengo. A partida aconteceu na tarde deste domingo, na Arena Pantanal, em Cuiabá, Mato Grosso.

O Galo Mineiro abriu o placar aos 41 minutos do 1º tempo. Guilherme Arana arriscou de fora da área, o goleiro Hugo Souza deu rebote pro meio da área e Nacho Fernandez escorou para o gol. O empate Rubro-Negro saiu no início da etapa final, aos 10 minutos, com Gabigol, que pegou rebote do goleiro Everson em cabeceio de Bruno Henrique e estufou a rede.

Logo depois, aos 18, veio a virada com Bruno Henrique, que recebeu passe açucarado de Lázaro, e tocou por cobertura na saída de Everson. Mas o Atlético tinha um herói em campo, Hulk, que aproveitou escorada de Eduardo Vargas dentro da área, dominou e bateu forte para empatar o jogo.

Pênaltis

Abrindo as cobranças para o Atlético, Hulk bateu primeiro, no canto esquerdo de Hugo Souza, que ainda tocou na bola mas não evitou o gol. Pelo Flamengo, o primeiro a bater foi o jovem Lázaro, que bateu no canto direito de Everson e empatou.

Na segunda cobrança, Nacho Fernandez bateu rasteiro, a bola passou debaixo do corpo do goleiro Hugo Souza e entrou. Logo depois foi a vez de Vitinho, que bateu no meio do gol e empatou novamente para o Fla.

Ademir, com paradinha, bateu com a perna esquerda e fez o terceiro do Galo. O experiente Diego Ribas cobrou no canto, descolocando o goleiro Everson e mantendo a igualdade nas penalidades.

Outro canhoto cobrando, o lateral Guilherme Arana bateu no cantinho esquerdo do goleiro Hugo Souza, que novamente tocou na bola mas não conseguiu defender: 4 a 3. Porém, mais um jogador experiente empatou novamente para o Flamengo: David Luiz cobrou com categoria.

Na quinta cobrança do Galo, um susto. Eduardo Vargas caminhou devagar na direção da bola e soltou a bomba, a bola subiu e entrou bem alta, quase batendo no travessão. Por fim, Gabigol cobrou novamente com a costumeira categoria e deixou o placar em 5 a 5.

No início das cobranças alternadas, o lateral Guga, que tinha entrado justamente para as penalidades, cobrou mal, à meia-altura, e o goleiro Hugo Souza pegou. Eis que Willian Arão bateu forte no meio do gol e Everson também defendeu, no susto, mas pegou.

O volante Jair converteu a sua cobrança, batendo no ângulo de Hugo Souza e fazendo 6 a 5 para o Atlético. E o também volante João Gomes bateu rasteiro e empatou de novo.

Na 8ª cobrança de pênalti para o Atlético, um tiro de meta foi batido. O goleiro Everson foi cobrar e mandou a bola nas arquibancadas. Mas o guarda-metas do Galo foi de vilão a herói, porque pegou a cobrança de Matheuzinho, que chutou forte mas no meio do gol, facilitando para o goleiro.

Em mais uma sequência de cobranças alternadas, duas penalidades convertidas. E com dois zagueiros: Nathan Silva marcou para o Atlético e Léo Pereira converteu para o Flamengo. E 8 a 8 no placar.

Na 9ª cobrança do time mineiro, o lateral Mariano cobrou rasteirinho, mas pegou mal na bola e facilitou para o goleiro Hugo Souza defender. Porém, a zica estava dos dois lados. O zagueiro Fabrício Bruno isolou a sua cobrança e manteve o duelo empatado.

Na 10ª cobrança, o recém-chegado zagueiro Godín mandou outra bola na galera, e desperdiçou a chance que poderia ser o título para o Atlético. Mas o goleiro Hugo Souza, que era o último jogador do Flamengo para bater, também mandou no mesmo canto, mas pra fora.

Com isso, aconteceu algo incomum: os jogadores começaram a repetir cobranças. Hulk mudou de canto e marcou para o Atlético. E Everson pegou a cobrança de Vitinho para definir o título de campeão da Supercopa do Brasil para o Galo, que venceu a disputa de pênaltis por 8 a 7.