O exame de imagem do jogador capixaba Alison mostrou que a lesão sofrida por ele na partida de quarta-feira (10), contra a Itália, não é grave. O brasileiro do vôlei de praia torceu o tornozelo direito ao se desequilibrar na descida de um bloqueio, na Arena do Vôlei de Praia, em Copacabana. Parceiro de Bruno Schmidt, ele segue na disputa da Olimpíada do Rio de Janeiro.
Após ser atendido na arena durante a partida, Alison voltou à quadra e venceu a dupla italiana formada por Adrian Carambula e Alex Ranghieri por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/16, ao lado do parceiro Bruno Schmidt. De lá, ele foi levado à Policlínica da Vila Olímpica para fazer os exames.
“A ressonância magnética indicou uma lesão ligamentar parcial, nada grave, no tornozelo direito, que não impede o atleta de continuar na competição. Alison passará por tratamento fisioterápico, comum nesse tipo de lesão, e segue nos Jogos”, afirmou o médico chefe da delegação brasileira, Roberto Nahon, em nota divulgada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Rio 2016
No torneio do vôlei de praia dos Jogos, cada vitória na fase de grupos vale dois pontos, enquanto a derrota rende um ponto. Os primeiros e segundos colocados de cada grupo vão às oitavas de final, assim como os dois melhores terceiros colocados. Os outros quatro terceiros colocados disputam uma rodada chamada ‘lucky loser’, com os vencedores avançando às oitavas, completando as 16 equipes.
O Brasil é o país com mais medalhas no vôlei de praia nos Jogos Olímpicos. Desde Atlanta-1996, ao menos uma medalha é conquistada por edição por nossos representantes. São 11 no total, sendo duas de ouro, seis de prata e três de bronze.