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Família de Paulo André Camilo vive a expectativa da estreia do velocista nas Olimpíadas de Tóquio

Maior velocista do Brasil em atividade, o paulista radicado no ES está prestes a estrear na Olimpíada de Tóquio-2020 neste sábado (31), nos 100 metros rasos

Foto: Acervo pessoal
Paulo André ao lado do pai e treinador, Carlos Camilo, que estará na torcida pelo filho em Tóquio

Falta pouco para a estreia de mais um brasileiro nas Olimpíadas de Tóquio. E é um atleta que carrega o Espírito Santo no coração e na torcida também.

Maior velocista do Brasil em atividade, Paulo André Camilo está prestes a estrear na Olimpíada de Tóquio-2020 neste sábado (31), nos 100 metros rasos. A família e os amigos, em solo capixaba, ficam naquela expectativa.

O atleta de 22 anos, apesar de ter nascido em Santo André, interior de São Paulo, foi criado e mora até hoje na cidade de Vila Velha. O pai e treinador de Paulo André, Carlos Camilo, admitiu estar ansioso para ver o filho estreando. “Essa noite não vou conseguir nem dormir. Já até combinei com a ambulância para ficar na porta de casa pois não sei se o coração vai aguentar”, declarou à TV Vitória.

Foto: Reprodução /Instagram Paulo Andre

Além da fama, mais que comprovada de mais rápido do país, “PA” é considerado um dos líderes da nova geração do atletismo no país. Ou seja, a esperança de medalha em Tóquio se justificam. O pai ainda conta que ligou para o atleta na manhã desta sexta-feira para passar a confiança mesmo estando do outro lado do mundo.

A estreia deste sábado será na fase eliminatória dos 100 metros rasos, e caso avance, Paulo André disputa vaga nas semifinais e depois na final, na segunda-feira. Além disso, ele também irá disputar os 200 metros rasos e também no revezamento 4 por 100.

Adversários

Para conquistar o tão sonhado pódio, Paulo André terá que enfrentar outros grandes nomes do atletismo mundial. Alguns podem ser apontados como possíveis sucessores do legado de Usain Bolt, que se aposentou das pistas olímpicas no Rio 2016.

A ausência do campeão mundial Christian Coleman (suspenso por violar as regras de controle antidoping) deixa a disputa ainda mais indefinida. O velocista norte-americano Trayvon Bromell surge como o mais forte candidato. Porém, outros nomes também aparecem bem cotados, como o canadense Andre De Grasse, o americano Fred Kerley, o sul-africano Akani Simbine, o jamaicano Yohan Blake e o japonês Ryota Yamagata.