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Felipe Neto detalha situação do Botafogo antes da SAF e Textor: "Não tinha dinheiro para bola"

Influenciador, que é torcedor do Botafogo e já ajudou financeiramente o clube, destaca a importância da SAF para a salvação do clube

Foto: arquivo pessoal

Com a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) comprada pelo empresário americano John Textor em 2022, o Botafogo pode se sagrar campeão brasileiro nesta temporada após 28 anos. Líder desde a terceira rodada do Brasileirão, a situação do clube, no entanto, era completamente diferente antes do aporte financeiro e milionário que recebeu desde a chegada da Eagle Football Holdings, de Textor.

Segundo Felipe Neto, influenciador, empresário e torcedor botafoguense, revelou na terça-feira que o clube estava à beira da falência antes de 2022 e que “não tinha dinheiro para comprar bola”.

Felipe Neto detalhou a situação em entrevista ao podcast Podpah.

“O Botafogo ia acabar. O Botafogo não tinha dinheiro para comprar bola. Eu estava lá, não estou falando porque eu soube não, eu estava ajudando. O Botafogo não tinha dinheiro para comprar bola. Teve um treino que não tinha bola, e o Montenegro (ex-presidente do clube na década de 1990), um cara que ajudou muito, teve que comprar um pack de bola”, afirmou.

Carlos Augusto Montenegro, citado por Felipe Neto, manteve influência política e financeira no Botafogo mesmo após deixar a presidência no clube.

Além de torcedor, Felipe Neto também chegou a investir e patrocinar o clube, entre 2018 e 2019, com as suas marcas “Neto’s” — extinta rede de fast-food de coxinha — e “Vigia de Preço”. No período, o Botafogo conquistou o Campeonato Carioca, em decisão com o Vasco em 2019. No entanto, foi rebaixado à segunda divisão do Campeonato Brasileiro, já sem o investimento do influenciador.

“O Botafogo não tinha mais a mínima condição de existir. Se não fosse a SAF, ia cair e sumir. O Botafogo deu sorte porque quem comprou foi o Textor. Não é (só) uma ‘empresa’, é uma mistura de empresa com apaixonado”, continuou.

Em 2022, Textor adquiriu 90% das ações do clube carioca. Em sua holding, também conta com o domínio sobre o Crystal Palace, da Inglaterra, e Lyon, da França.