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Neymar e mais 10! Diniz defende camisa 10 das críticas na Seleção

Técnico Fernando Diniz defende Neymar de críticas e garante que o camisa 10 será titular enquanto ele estiver no cargo de treinador

Foto: Vitor Silva/CBF
Neymar brinca no gramado durante treino da Seleção Brasileira na véspera do jogo contra o Uruguai

Fernando Diniz não sabe até quando ficará no comando da Seleção Brasileira, já que assumiu interinamente o cargo de treinador. Mas enquanto estiver dirigindo a equipe canarinho, sua escalação será Neymar e mais 10. Nesta segunda-feira (16), na véspera do jogo com o Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa de 2026, o treinador foi questionado se o jogador merecia perder a vaga de titular e saiu em defesa de seu camisa 10, garantindo que jamais passou por sua cabeça barrá-lo.

“O Uruguai não tem o Neymar. Não tem o Neymar na idade que ele está e com a motivação que ele está para jogar. Nenhum treinador do mundo abriria mão do Neymar na idade que ele tem e na fome que está para jogar”, afirmou Fernando Diniz, satisfeito com seu jogador.

Após o empate por 1 a 1 com a Venezuela, o camisa 10 deixou o campo sob vaias e até foi atingido por um saco de pipocas. Chegou a xingar o possível agressor e acabou contido justamente pelo comandante. Mas os números de Neymar na Seleção são seu maior escudo. E Diniz os usa justamente para explicar suas escolhas.

“Uma coisa que valia a pena divulgar são os números do Neymar nas Eliminatórias. Os que me chegaram diz que ele é primeiro em todos os quesitos importantes: é primeiro em gol, primeiro em assistências, primeiro em participação em gols, primeiro em dribles… Os números dele explicam o motivo de ele estar aqui. Ele de novo foi decisivo, deu mais uma assistência. É um dos grandes da história do futebol brasileiro e mundial e tomara que a gente consiga ajudá-lo a escrever a página mais bonita da história dele”, defendeu Diniz.

Evolução de outro craque

Além de Neymar, que sonha em encerrar a carreira com um título de Copa do Mundo, Diniz falou sobre outras peças e engrandeceu o trabalho de Rodrygo, uma de suas apostas ofensivas na equipe titular desde quando assumiu a Seleção Brasileira.

“Rodrygo tem características particulares que se encaixam muito no que penso do futebol. É um jogador dinâmico, de muita mobilidade, técnica extremamente refinada e muito talento, no sentido de fazer coisas que geram imprevisibilidade ao adversário”, elogiou.

Sobre as cobranças após o 1 a 1 com a Venezuela, o técnico explicou que somente gols e vitórias trazem calma na Seleção Brasileira. E a “culpa” acabou caindo no centroavante Richarlison, que vai perder a vaga para Gabriel Jesus diante dos uruguaios, em Montevidéu, nesta terça-feira.

“Acho que o Richarlison contribuiu naquilo que ele pôde nesses jogos, principalmente nos dois primeiros, ele teve chances de marcar. Talvez se tivessem entrado, as bolas dele dariam um ânimo, pois quando a bola entra te garante às vezes uma vitória ou mesmo o fato só de marcar o gol aumenta a estima”, afirmou Diniz, que garante que mantém a confiança no capixaba:

“Ele continua trabalhando, voltou bem. É um jogador que estará sempre no nosso radar, já tem história com a Seleção Brasileira. O momento que está passando, quase todos passaram e daqui a pouco estará brilhando no maior alto nível pois tem total condição para isso.”