Jamais na história do futebol brasileiro, um time gastou tanto quanto o Flamengo em 2019. Rafinha, Pablo Marí, Rodrigo Caio, Gabigol, De Arrascaeta e Bruno Henrique já haviam mexido com o mercado.
Mas a confirmação ontem da contratação do versátil meio-campista Gérson, da Roma, por R$ 42 milhões, chocou o mercado.
Os gastos do Flamengo com esses sete jogadores impressionam. E levantam questionamento do próprio Conselho Deliberativo do clube.
Mas o presidente Rodolfo Landim lembra as vendas milionárias de Lucas Paquetá e Vinícius Júnior. Com ambos, o clube recebeu R$ 100 milhões da porcentagem que tinha direito, 70%.
As chegadas do lateral Rafinha, do zagueiro espanhol Pablo Marí e de Gerson eram exigências do treinador português Jorge Jesus. Ele não está satisfeito.
Exige um lateral esquerdo de grande talento e um atacante de definição, que jogue muito bem dentro da área para tentar a busca da Libertadores, prioridade no clube.
E ainda fazer o máximo para vencer o Brasileiro e a Copa do Brasil. Vale lembrar que o ex-presidente Bandeira de Mello assumiu o clube em 2013, com dívidas de R$ 750 milhões. Deixou o clube no final do ano passado, devendo R$ 340 milhões.