O atacante do Flamengo Gabriel Barbosa Almeida, o Gabigol, pagou a multa de R$ 110 mil após ser flagrado em um cassino clandestino na zona sul de São Paulo no dia 14 de março. A justiça, em troca, extinguiu o processo de crime contra a saúde pública que o jogador respondia. O atleta descumpriu as regras de isolamento social durante a quarentena em razão da pandemia de Covid-19.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) havia denunciado Gabigol por crime contra a saúde pública e pedia o pagamento de 100 salários mínimos (R$ 110 mil) ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD) pela infração penal. Com o pagamento do valor que foi acordado em abril, o processo foi encerrado.
O acordo é um tipo de proposta feito pelo Ministério Público em casos de crime de menor potencial ofensivo, em que a pena mínima em caso de condenação seja igual ou menor a um ano.
RELEMBRE O CASO
Gabriel foi flagrado em um cassino, na Vila Olímpia, em uma operação de força-tarefa contra aglomerações durante a pandemia. Cerca de 200 pessoas estavam no local, entre elas o cantor de funk MC Gui. A polícia chegou ao endereço após denúncia.
A operação contou com uma força-tarefa com agentes da Vigilância Sanitária, Procon-SP, Corpo de Bombeiros e apoio das Polícias Militar, Civil e da Guarda Civil Metropolitana. Durante o dia, o local funcionava como funilaria e estacionamento. O Governo do Estado criou um comitê de blitz em conjunto com a Prefeitura de São Paulo para reforçar o trabalho de fiscalização e o cumprimento das restrições previstas na capital. O objetivo é coibir festas clandestinas e aglomerações em estabelecimentos comerciais irregulares.
Em entrevista à TV Globo no dia em que foi flagrado no cassino, o jogador admitiu o erro. “Acho que faltou um pouquinho de sensibilidade, mas sempre usando máscara, sempre com álcool em gel. Realmente, quando eu percebi que tinha um pouquinho mais de gente, eu estava indo embora”, disse Gabigol.
*Com informações de Estadão Conteúdo