A exemplo do que fizeram Briana Scurry e Hope Solo em outras competições na meta dos Estados Unidos, Alyssa Naeher foi o destaque da seleção norte-americana na vitória sobre a Inglaterra, por 2 a 1, nesta terça-feira, pela semifinal do Mundial Feminino, ao fazer uma defesa espetacular no primeiro tempo e defender um pênalti na etapa final.
“Eu sempre tento manter a concentração”, disse Naeher, que sofreu seu terceiro gol no Mundial, após seis jogos. “Eu senti que eu tinha que tentar obter um bom salto, para fazer a defesa”, disse a goleira de 31 anos.
“Alyssa Naeher foi a jogadora da partida. Ela salvou nossos traseiros”, disse Alex Morgan, autora de um dos gols dos Estados Unidos e artilheira da competição, ao lado da inglesa White, com seis gols. “Estou muito orgulhosa deste time e de cada uma das jogadoras que participaram desta vitória. Temos muitas opções no banco e provamos mais uma vez isso.”
Suas companheiras de equipe afirmaram que jamais perderam a confiança e não ficaram surpresas com a atuação de Naeher. “Foi o momento de sua vida”, disse Rapinoe, que ficou fora da semifinal, mas deverá disputar a grande decisão.
“Tenho uma pequena lesão na coxa, que sofri diante da França, pelas quartas de final. Não tinha como atuar hoje (esta terça-feira) por causa do curto período de recuperação, mas sinto que estou melhor e que conseguirei me recuperar a tempo para a grande final”, disse a jogadora.
Os Estados Unidos somam seis vitórias consecutivas no Mundial. Bateu Tailândia (13 a 0), Chile (3 a 0) e Espanha (2 a 1) na primeira fase. Nas oitavas e quartas eliminou Espanha e França, ambas por 2 a 1.
Quatro vezes campeã olímpica, a seleção dos Estados Unidos vai ter a chance de conquistar no domingo o quarto título mundial no futebol feminino. As norte-americanas somam três títulos mundiais (1991, 1999 e 2015), um vice (2011) e três terceiros lugares (1995, 2003 e 2007). As inglesas vão tentar repetir a terceira colocação conseguida no Canadá, em 2015.