Um dos melhores goleiros de Beach Soccer do mundo, com mais de 50 jogos em Mundiais, o goleiro capixaba goleiro Mão, é o único pentacampeão pela Fifa e completa nesta semana a marca de 380 jogos com a camisa da Seleção Brasileira de Beach Soccer.
O capixaba estava em Dubai, jogando o Intercontinental de Beach Soccer Cup 2022. Em seguida ele embarcou para a Arábia Saudita, onde está jogando o Neom Beach Soccer Cup, na cidade de Neom, e completa nesta sexta-feira os seus 380 jogos representando a camisa verde e amarela.
Para o goleiro, é um orgulho poder representar o País. “É muita dedicação e disciplina, chegar a um número tão representativo como esse para mim é motivo de muito orgulho”, afirmou via assessoria.
Primeiros passos
Mão começou no esporte no bairro em que nasceu, em Santo Antônio, na quadra de areia, mais conhecida como areal de Santo Antônio – a Draga. “Todos os dias, à tarde, acontecia uma partida de futebol de areia. Teve um dia que um dos goleiros faltou, por coincidência também se chamava Genilson – me chamaram para completar o time… entrei muito nervoso”, contou.
Após a entrada dele do jogo, chutaram uma bola na lateral do campo e, claro, a bola bateu nele. “Só me lembro de uma voz dizer: fica aí que você está agarrando bem. Assim foi o meu começo no esporte”, relembrou.
Desde então ele nunca mais parou e mesmo sem esperar tanto sucesso, o capixaba hoje representa muitas vitórias para o Brasil e, com certeza, para o nosso Estado.
“Eu sempre acreditei que construiria uma longa história na seleção brasileira. Hoje, são mais de 372 jogos, 11 copas do mundo, 25 gols, prêmios individuais pela Fifa e outras conquistas importantes e históricas. Nesta semana eu completo 380 jogos representando a seleção brasileira”, ressaltou.
Conquistas
Entre muitas conquistas, Mão é o único pentacampeão brasileiro pela Fifa, uma conquista super importante para o goleiro. “Ser campeão do mundo não é e nunca será tarefa fácil, por isso significa muita dedicação, disciplina e foco no objetivo”, disse.
Na seleção brasileira de Beach Soccer, Mão é o mais velho de uma turma de meninos jovens na idade e na carreira, para ele isso torna uma troca de experiência muito produtiva.
“A convivência é maravilhosa e muito produtiva. O mais engraçado é minha família que fica pegando no meu pé me chamando de coroa e vovô garoto”, contou.
