Esportes

Grupos ensinam nós náuticos para público que acompanha regatas da vela

Rio

Gaixeta, lais de guia, pinha. Enquanto três classes disputam regatas dos Jogos Olímpicos do Rio nas águas da Baía de Guanabara nesta terça-feira, grupos de Escoteiros do Mar ensinam as artes dos nós náuticos para o público.

“No barco, não existem cordas. São cabos”, apressa-se em explicar Erval Filho, diretor presidente de um dos grupos. “A oficina serve para divertir o público, que ainda ganha de brinde um chaveiro, mas também para difundir os Escoteiros do Mar”.

Lucas Fonseca, de 9 anos, se distraía fazendo chaveiros com diferentes técnicas de nós. Com um boné de Portugal, ele veio acompanhar as provas de João Rodrigues, velejador português que disputa a sétima Olimpíada. “Mas também vou torcer pelo Brasil”, explicou.

A catarinense Ohana Machado, de 18 anos, bem precisou de explicação. Escoteira do mar em Florianópolis, ela aproveitou para treinar a técnica.

O engenheiro Márcio Simas, de 45 anos, velejador amador da classe laser, aproveitou a Oficina para brincar com a filha, Fernanda, de 7. “Esse é o meu esporte. Não podia perder a oportunidade e ver uma prova olímpica em casa”, disse ele, que classificou de “fantástica” a recuperação de Scheidt na véspera, quando ficou em 23° lugar na primeira regata e venceu a segunda. “Ele é fenomenal. Um dos maiores atletas brasileiros, que deveria ser mais valorizado”, defendeu.