Esportes

Hendecacampeão? Corinthians conquista Copinha pela 11ª vez

O Corinthians conquistou o seu 11º título da Copa São Paulo de Juniores ao vencer o Cruzeiro por 1 a 0, na Neo Química Arena, na tarde desta quinta-feira (25)

Foto: Alexandre Battibugli/Ag. Paulistão

O Corinthians conquistou o seu 11º título da Copa São Paulo de Juniores, mais conhecida como Copinha, ao vencer o Cruzeiro por 1 a 0, nesta quinta-feira (25), na Neo Química Arena, em São Paulo (SP). A final do torneio tradicionalmente acontece no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.

Com o título desta quinta-feira, o time do Parque São Jorge chega ao hendecacampeão. Maior vencedor, o Timão levantou o troféu também em 1969, 1970, 1995, 1999, 2004, 2005, 2009, 2012, 2015 e 2017. Fluminense (1971, 1973, 1977, 1986 e 1989) e Internacional (1974, 1978, 1980, 1998 e 2020), com cinco títulos cada, estão empatados com o segundo maior número de títulos conquistados.

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O time treinado por Danilo, ex-meia e ídolo das conquistas da Libertadores e Mundial, soube sofrer e melhorou com substituições na etapa final. O gol da vitória saiu em jogada individual do habilidoso meia Kaike, de 19 anos, no fim do segundo tempo.

Foto: Rebeca Reis/Ag. Paulistão
Corinthians decidiu a Copa São Paulo de Futebol Júnior em seu estádio, com maioria da torcida

Apesar de o Cruzeiro ter chegado à final com uma campanha melhor do que a do Corinthians, a Federação Paulista de Futebol (FPF) escolheu a Neo Química Arena, casa corintiana, como palco da decisão. Com o estádio de imensa maioria corintiana, o time cruzeirense precisou lidar com a pressão da Fiel que vinha da arquibancada.

A equipe celeste assimilou bem o ambiente no início da partida e buscou ficar com a posse de bola, evitando ser atacada e, consequentemente, que os torcedores inflamassem o jogo. O time mineiro foi o primeiro a chegar com perigo, com Arthur perdendo gol incrível antes dos 10 minutos.

No confronto entre o melhor ataque (Corinthians) contra a melhor defesa (Cruzeiro), o setor de meio-campo foi ponto de desequilíbrio. Os cruzeirenses articularam boas jogadas por dentro, especialmente com o meia Jhosefer, que chegou a ter oportunidades no time principal, e a dobradinha na esquerda com Vitinho, meia com boa técnica que virou lateral, e o atacante Arthur, recuando para tabelar e disparar em diagonal.

Nas poucas vezes em que o Corinthians trabalhou a bola pelo meio, o time conseguiu pisar na área e incomodar o adversário, mas pecou nas finalizações.

Segundo tempo

O Corinthians voltou para o segundo tempo mais pilhado. Apesar disso, criou pouco. O meia Pedrinho, artilheiro da time na Copinha, e Arthur Rosa, uma das esperanças de gol dos corintianos, mal tocaram na bola.

Mesmo com poucos espaços, o Cruzeiro assustou com finalizações perigosas e até balançou as redes com Tevis, jovem atacante com nome em homenagem ao ídolo argentino do Corinthians. Mas o árbitro Gabriel Henrique Meira Bispo errou e deixou o jogo seguir sem assinalar falta no goleiro Felipe Longo, marcando a infração quando os cruzeirenses comemoravam o gol.

Duas substituições mudaram o panorama da partida. Machucado, o volante Henrique Silva, do Cruzeiro, precisou sair e o time perdeu combate no meio. Pelo lado corintiano, a entrada de GH deu novo gás na frente, e o time alvinegro ficou mais insinuante, obrigando o goleiro adversário a trabalhar.

Os paulistas não chegaram a fazer pressão, mas preencheram o campo de ataque e, aos 39, o meia Kaike resolveu a partida em jogada individual, acertando um lindo chute de perna direita de fora da área. O gol foi um balde de água fria para os cruzeirense, que mesmo com um a mais nos minutos finais, não conseguiu reagir.

CORINTHIANS 1 x 0 CRUZEIRO

Estádio: Neo Química Arena

CORINTHIANS: Felipe Longo; Léo Mana, João Pedro Tchoca, Renato e Vitor Meer; Ryan (Tomás Augustín), Breno Bidon, Pedrinho (GH) e Kaike; Higor (Thomas Lisboa) e Arthur Sousa (Jhonatan). Técnico: Danilo Andrade

CRUZEIRO: Otávio; Carlos Gómez (Vitor Jesus), Pedrão, Bruno Alves (Kelvin) e Vitinho; Henrique Silva (André), Jhosefer (Juan Gabriel) e Xavier; Gui Meira, Tevis e Arthur (Rhuan Índio). Técnico: Fernando Seabra.

GOL: segundo tempo — Kaike aos 39 do segundo tempo

ÁRBITRO: Gabriel Henrique Meira Bispo

PÚBLICO: 43.495 presentes

RENDA: R$ 1.215.586,00