Esportes

Ilha Basquete: projeto social faz garotada sonhar alto

Projeto Ilha Basquete no Tancredão
Projeto Ilha Basquete no Tancredão

Muitos atletas de ponta saem de projetos sociais. Para isso, basta acreditar, sonhar e correr atrás. A prova disso são os sonhos dos meninos do projeto Ilha Basquete, que abrange toda a comunidade. O professor Cristiano Rodrigues da Silva criou o projeto há 12 anos e há seis utiliza o Tancredão para as aulas, que são gratuitas.

Para participar, o aluno tem que estar estudando e ser disciplinado. Segundo o professor, ainda existe o acompanhamento da frequência na escola. Atualmente, o projeto conta com quase 400 alunos, e as turmas são divididas por categoria, com aulas de segunda a sexta, sempre começando às 19h30, da categoria sub-10 até a adulta masculina.

Os interessados devem comparecer a uma das quadras do Tancredão, de segunda sexta, de 19 horas às 20h30.

Competições e planos

“Meu plano é inscrever os meninos no campeonato estadual, e por isso estou correndo atrás de patrocinador. Estamos nessa luta com os pais. Queremos participar de campeonatos para que esses meninos sejam vistos por olheiros”, disse Cris, que conta que o Ilha Basquete já possui sete títulos na história do projeto: “Falta um campeonato estadual”, emendou.

Para ele, é gratificante ver o resultado do trabalho. “Alguns dos atletas já foram vistos e encaminhados para clubes. Fora isso, já recuperamos 45 alunos. Alguns meninos possuíam liberdade assistida. Outros, tiramos das drogas e, pelo esporte, eles voltaram ao convívio social e para a escola”.

Amor ao basquete

Wemerson, o famoso “Pezão”, tem 19 anos e pratica o basquete há três. Para ele, viver da modalidade é o maior sonho. “Adoro jogar basquete. Meu objetivo de vida é jogar basquete a vida toda. Eu trabalho de manhã e à noite estou sempre nos treinos. Eu estava acima do peso e o basquete me fez desligar do computador, sair de casa e buscar uma melhor alimentação”, contou o ala pivô.

Luan, de 16 anos, não fica atrás: “Conheci o basquete aqui no Tancredão há três anos e não parei mais. Posso dizer que o basquete mudou a minha vida. Eu aprendi a trabalhar em equipe e na escola. Basquete é amor. A gente ama o que faz aqui. Acredito que todo mundo ama o que faz para estar todo dia aqui treinando”, disse o armador.

Foto: André Sobral
Foto: André Sobral

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Lívia Albernaz
Jornalista esportiva, 'Louca por Esportes', atualmente trabalha em assessoria de comunicação na área esportiva e colabora em outros veículos e meios esportivos.